sexta-feira, 18 de junho de 2010

Para a tristeza das vuvuzelas


A África do Sul, na minha opinião, havia sido a seleção africana que mais havia jogado entre todas. Tinha apresentado um bom futebol, rápido, tocado e merecia a vitória contra o México. Esperava-se a mesma coisa contra o Uruguai, ou pelo menos se aguardava algo parecido. Entretanto, a mesma garra da primeira partida não apareceu.

Todos sabem que a seleção uruguaia é com certeza mais técnica que a sulafricana. E acabou mostrando isso na partida, nas boas trocas de passe que dava. Além disso, tem um jogador que desequilibra: Diego Forlán, que fez um golaço aos 24 minutos do primeiro tempo, após chute de fora da área. 1 x 0 Uruguai.

A África do Sul tentava organizar alguns ataques à base do desespero, mas a seleção uruguaia sabia marcar muito bem, não deixando que os sulafricanos fossem muito perigosos. Quem era perigoso mesmo era o Uruguai, que tinha o domínio do jogo. Depois daquele jogo horrível contra a França, não achava que a Celeste iria jogar tão bem.

No segundo tempo, a mesma coisa: o Uruguai continuava jogando bem e tinh
a o domínio da partida. A África do Sul não parecia aquela seleção do primeiro jogo. A partida que ela fez contra o Uruguai não teve nada dos Bafana, Bafana que jogaram contra o México.

Aos 30 do segundo tempo, após receber impedido - outro erro de arbitragem - , Suárez entra livre na área, e o goleiro sulafricano faz pênalti. Como o uruguaio era o último homem, expulsão para o sulafricano. Forlán bate, e aumenta para o Uruguai. Com um a menos, precisando ganhar, a tarefa ficou difícil para os Bafana. Tentavam atacar, mas não conseguiam ser perigosos. Aos 49, a Celeste ainda teve tempo de fazer mais um gol com Alvaro Pereira.

A classificação agora se tornou quase impossível para os Bafana. Já para o Uruguai, a coisa se tornou bem interessante, e um empate contra o México o calssifica para a segunda fase. A África do Sul não saiu da Copa, mas sua tarefa se tornou muitíssimo complicada: tem que ganhar da França e torcer para que México ou Uruguai ganhe de dois ou mais gols. Mesmo assim, estou com os Bafana, Bafana. Afinal, a esperança é a última que morre!

(E agora, Parreira???)

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