quarta-feira, 26 de agosto de 2009

"The Big Brother is Watching You! Be Careful!"



Olá! Depois de muito tempo, estou de volta!

Bem, indo direto ao assunto, acho que pela primeira vez falarei de algum livro por aqui. Isso prova o quanto eu gostei dele. Sem mais rodeios, vamos ao assunto.

Ha muito tempo que queria ler um livro chamado "1984", de um autor de nome George Orwell. Dele, já tinha lido "A Revolução dos Bichos" e tinha gostado muito. Falavam muito bem desse "1984", e como havia me afeiçoado muito pelo outro, este deveria ser muito bom também. Só não imaginava que iria gostar tanto e nem que me impressionaria de tamanha forma!

Ao começar a ler, fiquei um pouco entediado com o ritmo lento e até um pouco arrastado. Pessoalmente, não gosto de livros assim. Aprecio muito histórias com diálogos - não muitos - e que possuam uma
atmosferoa que envolva o leitor. Para mim, isso não aconteceu nas primeiras quarenta páginas. Depois disso, o livro começou a engrenar, de uma forma tão avassaladora, que não queria mais parar de ler. Sem exagerar, li praticamente 200 páginas em três dias, tamanho interesse que acabei tomando por ele.

Quando terminei de ler, tinha a certeza de que aquele era um dos meus livros favoritos. A
linguagem simples e fascinante me empolgaram de certa forma que me apeguei a narrativa de uma forma que não pude mais deixá-la. Se tivesse tempo, teria lido em apenas um dia.

A única coisa que pode ter tirado um pouco o brilho do livro foram as trinta páginas que falavam sobre a política vigente do partido. Apesar de ter gostado, penso que o Orwell poderia ter resumido um pouco, pois nem todo leitor é tão interessando em política. Este, vendo essa torrente de explicações que não lhe interessam muito, poderia desistir da leitura. Eu mesmo, que gosto muito do tema política, co
nfesso que fiquei um pouco entendiado nessa parte. Entrementes, muitas coisas interessantes apareceram aí, como a que falava sobre a divisão de classes e o interesse de cada uma.

Pode-se considerar Winston Smith como um herói. Numa sociedade completama
nte cega, em que a "prole" é ignorante, ele tentou se revoltar contra um governo fascista e tirano. Ao lado de sua amada, Júlia, eles quebraram certas barreiras pequenas que ninguém teria coragem de o fazer. Só que nosso herói não contava que O'Brien, um possível aliado, fosse na verdade um membro do Partido Interno. Este, impôs uma série de torturas aos dois, fazendo com que ambos perdessem seus ideais. Um romance que parecia promissor, acabou não prosseguindo graças ao governo fascista e suas práticas nada agradáveis.

Essa presente falta de esperança apresentada no livro, pode ter aborrecido muita gente. A mim não, pois como Orwell, não acredito num mundo melhor. Como ele retratou muito bem, penso ser muito possível que existam máquinas no futuro que "leiam" nosso pensamentos.

Aliás, o que ele relatou no livro retrata-se muito bem na sociedade atual. Somos vigiados em todos os lu
gares; a"prole" mostra-se apática; governos tirânicos continuam a governar- vê-se Cuba e Coreia do Norte - ; entre outras coisas.

Deve-se lembrar que o livro não é uma crítica ao socialismo em si, e sim a qualquer regime totalitário, seja ele nazista, fascista ou comunista. É triste dizer, mas hoje vê-se muitos tiranos - gosto dessa palavra, hein? - a governar por aí, segurando a banderia da democracia, e promovendo guerras a torto e a direito. Não é mesmo, Tio Sam?

Pra finalizar, deixo esta mensagem, que pode parecer boba, mas que gostei muito:

"A liberdade é a liberdade de dizer que dois e dois são quatro. Adimtindo-se isto, tudo o mais decorre".


segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Os dois melhores filmes de dois ótimos diretores - Parte 2



Olá!


Como o título fala, são os dois melhores filmes de dois ótimos diretores. Um, do querido Woody Allen, que já comentei. O outro, do grande mestre Alfred Hicthcock. Vamos á ele então!

Dos filmes desse ilustre diretor, Sir Alfred Joseph Hicthcock, o que eu achava o melhor era o tão conhecido e adorado "Psicose", dito por todos o melhor filme de terror/suspense de todos os tempos. Penso que a maioria dos fãs também acha isso. Já a crítcia fica entre "Um Corpo que Cai" e "Intriga Internacional". Deste, eu não posso falar nada, pois não o vi ainda. Comentarei assim que puder assisti-lo!

Voltando ao que interessa, ao assistir "Um Corpo que Cai", já tinha uma ótima impressão dele. Todos falavam muito bem; ele era quase uma unanimidade. Eu pensava comigo: "Eh, esse filme deve ser bom mesmo". E como é!

A abertura do filme já chama a atencão, pois não era comum de Hitch fazer algo assim tão psicodélico e diferente. Ele logo aparece no início. Isso acabou se tornando uma tendência sua, para que os telespectadores não ficassem aguardando ansiosamente sua aparição e não prestassem atenção ao filme.

De um ponto de vista geral, só tenho a fazer elogios rasgados do filme. Não faço isso só porque todo mundo falou que é bom e eu estou seguindo a opinião desse "todo mundo". Não é isso! Como exemplo, posso citar Bergman, que todos falam ser um ótimo diretor e eu não consigo gostar dele. Talvez goste futuramente, mas isso já é outro assunto!


De volta ao filme, então.




Falar de "Um Corpo que Cai" em poucas linhas é muito complicado. Isso porque este não é apenas um filme, e sim uma aula de cinema . Todo bom apreciador deste arte tem o dever de um dia ver este filme. E por que esse "dever"? Pois o filme. além de ser uma aula de cinema, é uma amostra de como Hitchcock estava além de seu tempo, fazendo um cinema altamente técnico e magnífico. Talvez seja essa a razão dele nunca ter ganho um Oscar. Ninguém entendia sua forma de fazer cinema. O mesmo digo de Kubrick. Mas isso também é outro assunto muito interessante que abordarei aqui em breve.

Simplesmente não há palavras para descrevê-lo. Tudo se encaixa perfeitamente! Aquelas cenas onde há a simulação de vertigem são uma obra-prima! O enquadramento é perfeito! O jogo de cores que Hitch faz também é muito belo. Como para ele, "ator é como gado", pode-se esperar que prestará atenção em cada detalhe do filme; por isso, sempre as suas realizações são primorosas. O filme pode até não ser tão atraente, mesmo isso sendo raro, mas a marca de sua perfeição estará sempre presente.


Por falar em atores, não é preciso mais fazer elogios a James Stewart. Passei a ser fã dele a partir de "A Felicidade Não se Compra". A sua espontaneidade é o que mais me chama a atenção, pois ele consegue fazer papeis nos quais age "naturalmente", ou seja, como se ele estivesse vivendo aquilo de verdade. Stewart não precisa de toda aquela pomposidade da qual muitos atores usam. Ele prefere ser simples e ao mesmo tempo faz atuações perfeitas e impecáveis! "Janela Indiscreta", "Festim Diabólico" e o já citado "A Felicidade Não se Compra", fora o filme comentado aqui são as provas que tive do que falo sobre ele agora. É claro que existem mais, e os verei assim que puder!

Ainda sobre atuações, penso que os atores brasileiros bem que deveriam dar uma olhada em atuações como essas e aprenderem a como atuar naturalmente, sem parecer aquela coisa gravada, como faz a maioria dos atistas brazucas...

Sem mais palavras, só posso dizer que este filme é clássico, um dos melhores de todos. Qualquer um que deseje fazer filmes bons, deve ver este e aprender com Sir Alfred Hitchcock como se dirige filmes bons! Este não é só um filme bom, mas um filme maravilhoso. Deveria entrar para o panteão de filmes que devem ser assistidos por todos.
Este filme foi feito em 1958, num tempo em que o cinema não estava no mesmo patamar de hoje em termos de tecnologia. Assim mesmo, desafio a qualquer diretor, atualmente, fazer algum filme a altura deste.
Como já disse, os filmes de hoje não são como os de antigamente. São feitos com mais cabeça e menos coração. São feitos para arrecadar cada vez mais dinheiro! Não trazem a mesma emoção de antes! O que nos resta é continuar a ver filmes assim, que nos dão gosto, e esperar que alguma boa alma faça algo bom! Na verdade até temos, mas são muito poucas!
O que interessa é que ainda podemos, de vez em quando, videar um pouco de Hicth, Kubrick ou Copolla! Isso ninguém pode nos tirar!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Os dois melhores filmes de dois ótimos diretores - Parte 1



Ola!

Domingo, pude ver dois filmes que gostei muito! Um, do consagrado Alfred Hitchcock; outro, do hilário e ótimo Woody Allen. Um, mistura comédia e drama; outro, mistura suspense, drama e romance. Parece complicado? Nem um pouco! Parece bom??? Bom, que isso, ótimo!!!



Vou começar pelo filme do Woody Allen. Falar dele é fácil. Além de ser um ótimo diretor e um fantástico ator, seus filmes conseguem divertir e entristecer ao mesmo tempo! Mais o primeiro do que o segundo! E este não muda! Ah, desculpe-me, não disse o nome do filme ainda. Se chama "Hannah e suas irmãs". o melhor filme dele que eu vi até agora. É da fase que ele sempre coloca a Mia Farrow, tempo este que era casado com ela. Os dois têm uma ótima química quando estão em cena! Neste filme eles nem contracenaram muito, mas pelo pouco que eles se encontraram, já deu pra perceber.


O filme fala sobre a história de três irmãs e seus complicados relacionamentos. O marido de uma se apaixona por uma das irmãs da sua mulher. Esta é casada com um pintor rabugento. O cunhado se declara para ela e esta acaba aceitando. Só que ele não consegue se separar da mulher e a cunhada acaba não aguentando isso e se envolve com outro. Os dois vivem muito felizes separadamente e descobrem que cada um pode amar seus companheiros separadamente.

E onde entra Woody Allen nisso tudo? Ele faz o papel de um diretor de programas. Este era casado com a Hannah, a que estava sendo traída. Ele, solitário, descobre que tem algo em sua cabeça, que parece ser sério! Vai ao médico e descobre que não é nada! Daí vem uma das cenas mais hilárias do filme: o Woody Allen sai pulando, feliz da vida do hospital. Só que a partir daí, ele começa a pensar que a vida é curta e que um dia ou outro ele morrerá. Não morreu agora, mas pode morrer depois! Com isso, ele tenta se agarrar a alguma religião para que essa possa lhe dar alguma tranquilidade. Só que ele não consegue se agarrar a nenhuma e prefere ficar com o seu ateísmo de sempre, acreditando que só existe uma vida e que devemos aproveitá-la ao máximo possível! E, como previsível, ele fica com uma das irmãs, logo a que não tem nada a ver com ele. Os dois já tiveram um ingrato encontro antes, onde um não gostou nada do outro. Muito engraçada também a cara do Woody Allen ao ir a um concerto de rock! Dei muitas risadas ao perceber como ele estava gostando do show!

Esse filme mostra mais uma vez que não há um diretor em toda a história do cinema mais bem querido que ele. Sabe divertir de um jeito diferente, pois seus personangens sempre tem aquela coisa intelectual, isso é fato! Eu gosto porque eu adoro literatura. Tem gente que não consegue gostar muito dos seus filmes porque não gosta muito de ler. Mas isso não impede, a meu ver, de poder gostar de um filme dele.

Agora, colocar pessoas acostumadas a ver "American Pie" e ver um filme dele, bem, aí está-se pedindo demais! O humor dele não é um humor normal, é diferente! Ele sempre brinca com sua condição de judeu-ateu, o que me faz gostar ainda mais!
O fato é que o velho tem se mostrado cada dia mais disposto a fazer filmes. Já tem quase 40 na bagagem, e ao que tudo indica, passará disso facilmente! E que ele viva muitos anos, pois são diretores como ele que ainda faça com que saiamos de casa e andemos até o cinema para ver um filme novo!
To Be Continued.....