segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Os dois melhores filmes de dois ótimos diretores - Parte 2



Olá!


Como o título fala, são os dois melhores filmes de dois ótimos diretores. Um, do querido Woody Allen, que já comentei. O outro, do grande mestre Alfred Hicthcock. Vamos á ele então!

Dos filmes desse ilustre diretor, Sir Alfred Joseph Hicthcock, o que eu achava o melhor era o tão conhecido e adorado "Psicose", dito por todos o melhor filme de terror/suspense de todos os tempos. Penso que a maioria dos fãs também acha isso. Já a crítcia fica entre "Um Corpo que Cai" e "Intriga Internacional". Deste, eu não posso falar nada, pois não o vi ainda. Comentarei assim que puder assisti-lo!

Voltando ao que interessa, ao assistir "Um Corpo que Cai", já tinha uma ótima impressão dele. Todos falavam muito bem; ele era quase uma unanimidade. Eu pensava comigo: "Eh, esse filme deve ser bom mesmo". E como é!

A abertura do filme já chama a atencão, pois não era comum de Hitch fazer algo assim tão psicodélico e diferente. Ele logo aparece no início. Isso acabou se tornando uma tendência sua, para que os telespectadores não ficassem aguardando ansiosamente sua aparição e não prestassem atenção ao filme.

De um ponto de vista geral, só tenho a fazer elogios rasgados do filme. Não faço isso só porque todo mundo falou que é bom e eu estou seguindo a opinião desse "todo mundo". Não é isso! Como exemplo, posso citar Bergman, que todos falam ser um ótimo diretor e eu não consigo gostar dele. Talvez goste futuramente, mas isso já é outro assunto!


De volta ao filme, então.




Falar de "Um Corpo que Cai" em poucas linhas é muito complicado. Isso porque este não é apenas um filme, e sim uma aula de cinema . Todo bom apreciador deste arte tem o dever de um dia ver este filme. E por que esse "dever"? Pois o filme. além de ser uma aula de cinema, é uma amostra de como Hitchcock estava além de seu tempo, fazendo um cinema altamente técnico e magnífico. Talvez seja essa a razão dele nunca ter ganho um Oscar. Ninguém entendia sua forma de fazer cinema. O mesmo digo de Kubrick. Mas isso também é outro assunto muito interessante que abordarei aqui em breve.

Simplesmente não há palavras para descrevê-lo. Tudo se encaixa perfeitamente! Aquelas cenas onde há a simulação de vertigem são uma obra-prima! O enquadramento é perfeito! O jogo de cores que Hitch faz também é muito belo. Como para ele, "ator é como gado", pode-se esperar que prestará atenção em cada detalhe do filme; por isso, sempre as suas realizações são primorosas. O filme pode até não ser tão atraente, mesmo isso sendo raro, mas a marca de sua perfeição estará sempre presente.


Por falar em atores, não é preciso mais fazer elogios a James Stewart. Passei a ser fã dele a partir de "A Felicidade Não se Compra". A sua espontaneidade é o que mais me chama a atenção, pois ele consegue fazer papeis nos quais age "naturalmente", ou seja, como se ele estivesse vivendo aquilo de verdade. Stewart não precisa de toda aquela pomposidade da qual muitos atores usam. Ele prefere ser simples e ao mesmo tempo faz atuações perfeitas e impecáveis! "Janela Indiscreta", "Festim Diabólico" e o já citado "A Felicidade Não se Compra", fora o filme comentado aqui são as provas que tive do que falo sobre ele agora. É claro que existem mais, e os verei assim que puder!

Ainda sobre atuações, penso que os atores brasileiros bem que deveriam dar uma olhada em atuações como essas e aprenderem a como atuar naturalmente, sem parecer aquela coisa gravada, como faz a maioria dos atistas brazucas...

Sem mais palavras, só posso dizer que este filme é clássico, um dos melhores de todos. Qualquer um que deseje fazer filmes bons, deve ver este e aprender com Sir Alfred Hitchcock como se dirige filmes bons! Este não é só um filme bom, mas um filme maravilhoso. Deveria entrar para o panteão de filmes que devem ser assistidos por todos.
Este filme foi feito em 1958, num tempo em que o cinema não estava no mesmo patamar de hoje em termos de tecnologia. Assim mesmo, desafio a qualquer diretor, atualmente, fazer algum filme a altura deste.
Como já disse, os filmes de hoje não são como os de antigamente. São feitos com mais cabeça e menos coração. São feitos para arrecadar cada vez mais dinheiro! Não trazem a mesma emoção de antes! O que nos resta é continuar a ver filmes assim, que nos dão gosto, e esperar que alguma boa alma faça algo bom! Na verdade até temos, mas são muito poucas!
O que interessa é que ainda podemos, de vez em quando, videar um pouco de Hicth, Kubrick ou Copolla! Isso ninguém pode nos tirar!

Um comentário:

  1. Muito bem dito, Andrei. Vou fazer o possível para vermos "Intriga Internacional" ainda antes de partir de mudança pro Rio...

    Ronnie.

    ResponderExcluir