segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Pink Floyd e seus dois álbuns fantásticos - Parte 2


"Hey you; don't tell me there's no hope at all"

Essa é uma das frases que encerra uma das músicas do memorável álbum "The Wall", o segundo que me fez apaixonar por essa banda. Também primoroso como o primeiro, mas na minha opinião, não melhor que o esse. "The Wall" pode ser mágico e técnico, mas não possui tanta vibração e mágica como "Dark Side".

O álbum é conceitual, e como tal, fala de uma história. A desse fala de "um anti-herói (Pink) que é martelado e espancado pela sociedade desde os primeiros dias de sua vida: sufocado pela mãe, oprimido na escola, ele constrói um muro em sua consciência para isolá-lo da sociedade, e refugia-se num mundo de fantasia que criou para si. Durante uma alucinação provocada pela droga, Pink transforma-se num ditador fascista apenas para que sua consciência rebelde o ponha em tribunal, onde seu juiz interior lhe ordena que mande abaixo o seu próprio muro e se abra para o exterior". Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Wall

Não sabia desse conceito, e depois que o li, entendi-o perfeitamente. Algumas músicas eu compreendia o significado, mas ficavam meio no vazio, pois não conseguia entender certas coisas. Vendo agora a história, consigo visualizar tudo perfeitamente.

Vê-se, com o resumo, o teor político - mais uma vez - que o Floyd imprime em suas letras. Fala de alguém, que é oprimido na escola e se fecha para a socedade. Esta, desde cedo, não foi muito boa com ele. Por isso, se fecha e só depois de muito tempo, consegue se abrir. Quantas pessoas não sofrem a mesma coisa? Quantas vezes a sociedade condena alguém pelo seu jeito de ser?

Saindo da parte polêmica, e entrando no meio das músicas, o álbum começa com a magnífica "In The Flesh", partindo para "The Thin Ice". Logo depois, entra a primeira parte de "Another Brick In The Wall", apenas mostrando o clima de como as outras partes serão. No meio delas, vem "The Happiest Days Of Our Lives". Após essa, vem "Another Brick In The Wall - Part Two", que é uma das melhors músicas do Floyd. Não a melhor, como muitos acham - por ser, talvez, a mais conhecida. Além de sua bela letra, possui um ótimo instrumental, chegando ao ápice com o estonteante solo do mestre Gilmour.

Após esse clássico, partem para "Mother", uma música, que mesmo leve, gostei desde a primeira vez que ouvi. Outra que gosto muito também é a próxima, "Goodbye Blue Sky", que mesmo sendo pequena, me atraiu desde a primeira ouvida. As próximas são "Empty Spaces", "Young Lust" - uma de minhas favoritas - "One Of My Turns", "Don't Leave Me Now", a terceira parte de "Another Brick In The Wall" e "Goodbye Cruel World", que fecha a primeira parte do álbum.

A segunda parte já começa otimamente com "Hey You", uma das músicas que mais tenho escutado ultimamente. O dedilhado dela me impressiona, mesmo sendo simples. Ela é daquelas músicas que grudam na cabeça e não saem mais. Seguida por "Is There Anybody Out There", "Nobody Home" - calma e tranquilizante - , "Vera" e "Bring The Boys Back Home", chega finalmente a um dos máximos classicos do Pink Floyd: "Comfortably Numb", outra das músicas que me apaixonei de cara. Não consigo explicar que magia me deixou essa canção, mas simplesmente gosto muito dela, além de ser uma das maiores demonstrações de que David Gilmour é sim um dos melhores guitarristas de todos os tempos. O solo dessa música é simplesmente incrível. Posso não ser um guitarrista, mas alguém que conheça do assunto, deve concordar comigo que é este um dos melhores solos de todos os tempos. Mesmo não sendo rápido, passa uma sensação de prazer a quem está ouvindo.
Depois desse clássico absoluto, vem "The Show Must Go On", "In The Flesh" , "Run Like In Hell - que conhecia antes e já gostava - "Waiting For The Worms", "Stop" e a enigmática "The Trial", que, pelo que foi lido acima, deve falar do processo que o juiz interior do personagem faz. Ótima música, que achei estranha numa primeira escutada, mas que hoje é uma das minhas preferidas.

Esse fantástico álbum termina com "Outside The Wall", não da mesma maneira brilhante que "Eclipse", mas mesmo assim de forma perfeita.


"The Wall" é daqueles discos que qualquer músico que se preze deve ouvir e constatar sua beleza e graciosidade. É a mais perfeita demosntração de técnica e preciosidade musical. Não é pesado, porém, consegue ser sim um álbum de rock. E dos melhores!!!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Pink Floyd e seus dois álbuns fantásticos!



"There's no really dar side of the moon"

Tenho tido tão pouco tempo para comentar aqui, e tantas coisas para falar.... Por enquanto, vou me ater a dois álbuns de uma banda fenomenal chamada Pink Floyd. Conheci-a verdadeiramente por meio de um amigo meu, que me deu um Cd deles, pois não gostava. Eu também não havia gostado muito. Ouvira algumas músicas e achara bem fraco. Entretanto, isso era há dois anos atrás. E nesse meio tempo, meu gosto por música mudou muito. Passei a aceitar coisas mais "maleáveis". Antigamente, música boa pra mim tinha que ser pesada e pronto. Hoje não. Ainda aprecio o peso, mas também uma harmonia no meio dele cai bem.

Voltando ao que interessa, hoje queria mostrar os dois álbuns que fizeram sinceramente me apaixonar por essa banda. Eles se chamam "The Dark Side Of The Moon" e "The Wall". O primeiro foi o que o amigo me deu; o segundo, baixei por puro interesse.

"The Dar Side Of The Moon" é um álbum lançado em 1973 e que fala de tempo, dinheiro, loucura, guerra e morte. Não é apenas a complexidade de suas composições que chama a atenção; as letras são bastante estruturadas, algumas com conotações políticas. Diz-se das bandas progressivas que elas se preocupam sobretudo com a parte sonora, deixando as letras em segundo lugar. Bem, acho que as letras do Floyd não confirmam isso. Pelo contrário, elas se mostram bem construídas, perfeitamente conectadas ao som perfeito que eles constroem. É como algo mágico a abertura com "Speak To Me/Breathe", que é logo emendada por "On The Run" até chegar a uma das melhores composições que ouvi em minha vida, a maravilhosa "Time". A começar pela abertura primorosa com os sinos, depois a bateria e logo emendada pelos riffs mágicos de Gilmour, este, certamente, um dos melhores guitarristas de todos os tempos. Não é tão rápido como John Petrucci ou Malmsteen, entretanto, seus solos são muito técnicos, além de nos proporcionar uma viagem musical!
Após essa apoteótica música, vem "The Grear In The Sky", que se forma a partir de - acho eu - uma backing vocal mostrando todo seu poderio vocálico junto a um instrumental. Misturando doses de melancolia e caos, ela se torna uma ótima e interessantíssima música. "Money" vem depois, outro petardo floydiano. A letra, uma crítica ácida à sociedade consumista, mostra o que disse mais acima. A parte instrumental é incrível, uma das melhores também, principalmente seu solo de guitarra, que pra mim, talvez seja o melhor já feito por Gilmour. Compete com "Confortably Numb". Competições à parte, o que interessa é que é uma música espetacular, imperdível para aqueles que gostam de músicas de qualidade!

"Us And Them" é a próxima, trazendo uma calma e mostrando a incrível habilidade dos músicos do Floyd. "Any Colour You Like" é a demonstração da extrema técnica que Gilmour possui. Ao, ouvi-la, fico pensando: "Como levei tanto tempo para descobrir um guitarrista tão fantástico assim?" A próxima é "Brain Damage", outra música brilhante.

O Cd finaliza com "Eclipse", de uma formatão apocaliptica, que acho que nunca vi música tão perfeita para um final de Cd. Baseada em frases simples e num instrumental agitado, termina esse tão grande álbum de uma forma espetacular, a qual não poderia ser mais perfeita.

"The Dark Side Of The Moon" é definitivamente um dos melhores álbuns de todos os tempos e não há mais adjetivos com os quais eu possa demonstrar minha admiração por ele. Desde a primeira vez que o escutei, viciei e o escuto pelo menos uma vez por mês. Todos que gostam de boa música - mesmo que não gostem de rock - deveriam ouvi-lo. Isso porque o Floyd é sim uma banda de rock, mas o seu som ultrapassa e muito os limites do rock, e é por isso que me fascina tanto.


Quanto ao outro álbum, acho melhor deixar para outro post....

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Einstein gostava de Heavy Metal?




Heavy Metal: "um conforto para os jovens brilhantes"

De acordo com pesquisa conduzida pela University of Warwick, da Inglaterra, adolescentes inteligentes ouvem heavy metal para lidar com as pressões associadas a serem talentosos.

Os pesquisadores analisaram 1.057 jovens membros da National Academy for Gifted and Talented Youth (Academia Nacional Para Jovens Especialmente Dotados e Talentosos), uma associação cujos 120.000 estudantes estão entre os 5% de melhor desempenho entre os jovens ingleses de 11 a 19 anos.


O resultado vem como um alívio para os pais cujos filhos, normalmente com cabelos compridos, são devotos de IRON MAIDEN, AC/DC e seus descendentes musicais. Os pesquisadores descobriram que, longe de ser um sinal de delinquência e pouca habilidade acadêmica, muitos adolescentes que gostam de Heavy Metal são por vezes brilhantes e às vezes utilizam a música para lidar com o estresse e a pressão de serem considerados diferentes.

Stuart Cadwallader, psicólogo da University of Warwick, apresentou os dados na conferência da British Psychological Society. Ele explica: "Há um senso comum de que estudantes especialmente dotados e talentosos gostam de música clássica e gastam muito de seu tempo lendo. É um estereótipo não muito preciso. Há estudos que ligam o Heavy Metal a fraca performance acadêmica e delinquência, mas encontramos um grupo que contradiz isso. É um grupo com auto-estima abaixo da média que não se sente incluido [na sociedade]. Eles sofrem de mais estresse e se voltam ao Heavy Metal como uma forma de aliviar esse estresse. Participantes disseram apreciar a complexidade e por vezes o conteúdo político do Heavy Metal mais do que o que encontram na música Pop. Há uma tendência a que isto [jovens gostarem de Heavy Metal] preocupe os adultos, mas eu acho que é apenas algo catártico. Não indica problemas."

Perguntados sobre seu tipo favorito de música, 39% dos estudantes pesquisados indicaram Rock, 18% R&B e 14% pop. 6% indicaram o Heavy Metal. O Heavy metal foi ainda citado como um dos cinco gêneros favoritos por um terço dos estudantes.


Preciso falar mais alguma coisa? Não passou da hora desse estereótipo de que rock - heavy metal e outros estilos - seria coisa de gente retardada, como falam por aí? Mais um preconceito a ser jogado por terra.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Violência, ação e muito sangue!







"Eu tenho um recado para a Alemanha". Quem viu o filme "Bastardos Inglórios" deve lembrar dessa fala e sabe de que parte ela é. Não falarei pois muita gente não viu ainda. E esses, não sabem o que estão perdendo. Por isso digo: corram para o cinema e veja esse filme, pois ele é ótimo e você não se arrependerá!
"Inglorious Bastards" fala de uma organização que tem uma simples incumbência: "Kill Nazis!" (Matar Nazistas!"), como diz Brad Pitt. Ela é formada por verdadeiros animais raivosos, capazes de tudo para acabar com os malditos nazistas. E isso eles fazem com muita animosidade e sadismo, podemos dizer assim. Que o diga "O Urso Judeu", que gosta de bater nos outros com um taco de beisebol, até que este morra. Os "Inglórios" são impiedosos, são maus e também sabem ser engraçados. Tarantino alterna momentos de selvagem violência - com um toque de sadismo, como já disse - com um humor cínico. Dei muitas risadas durante o filme, principalmente nas horas em que eles arrancavam gritos de dor dos nazistas. Fora os "escalpes" arrancados deles. Quem viu sabe do que estou falando; quem não viu, que fiquei na curiosidade e vá ver!


Junto a essa organização ultraviolenta, conta-se a história de Shosanna, uma judia que aparece no começo do filme, e torna-se um dos centros do filme. Créditos para Tarantino por achar uma atriz tão linda e tão boa como ela. Desde a primeira vez que a vi, já pensei: "Mas que mulher é essa?" Me apaixonei por ela!

Quem rouba a cena também é o ator que faz Hans Landa, o Christoph Waltz. Pode-se dizer que ele foi uma surpresa muito agradável, num elenco onde Brad Pitt era a estrela. A atuação desse também foi ótima. Gostei muito de suas caretas, além da voz, que estava irreconhecível. Uma atuação burocrática, mas muito boa e sem precisar daquele heroismo todo, como em "Troia".

A trilha sonora teve influência direta do spaghetti italiano, que Tarantino idolatra tanto. De cara, quando ouvi a música, já vi que era de filmes western. Ele mostra que estilos podem ser misturados, mesmo que sejam diferentes entre si. Em "Bastardos", um filme de ação ficou perfeito com uma trilha de faroreste. Coisas que só Tarantino faz. Vê-se isso também perfeitamente em "Kill Bill".
O único ponto negativo que vi no filme foi a entrada e saída inexplicável de alguns personagens. Por exemplo, eram oito os "Bastardos". Em alguma parte do filme, via-se uns vinte, pelo menos. Penso que houve um pouco de desleixo nisso, mas nada que estrague o filme, de forma alguma!

O cinema atual está recheado de porcarias, e ver um filme assim, nesta década, é meio que um deleite para aqueles que gostam de cinema de verdade. "Bastardos Inglórios" é um filme violento, com muito sangue, sadismo; é sim! Se não gosta disso, não veja. Se é um amante de filmes "melosos", acho bom continuar assistindo "Titanic" e não ver um filme como esse. Ah, e se tiver um bom estômago também.....

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Se até eles pecam....

Quais são os santos mais pecadores da história?

As biografias de muitos santos católicos têm passagens cheias de pecados. Desde ex-prostitutas luxuriosas, como Margarida de Cortona e Maria Egípcia, a caçadores de cristãos carregados de ira, como são Longuinho, muita gente cometeu todos os tipos de pecados e se arrependeu, para só então chegar à santidade. Conheça ao lado vários santos e pessoas religiosas que já estiveram bem longe do paraíso e que se renderam à tentação dos pecados capitais.

Santos do pau oco

Para cada pecado capital, vários religiosos e santos dizem amém.

*** E nós é que somos pecadores....


INVEJA - QUEM PECOU - Papa Bonifácio VII Disputas papais cheias de cardeais bonzinhos à espera da fumacinha branca? Nem sempre. Para chegar ao cargo máximo da Igreja, alguns pontífices são acusados de ter mandado empacotar seus antecessores. Bonifácio VII foi o mais cruel d eles: estrangulou com as próprias mãos Bento VI em 974. Expulso de Roma, voltou quatro anos depois e ainda depôs Bento VII.
IRA - QUEM PECOU - São Longuinho e São Sebastião Quem já pediu ajuda a são Longuinho para achar um objeto perdido nem imagina que ele era um militar romano, Cássio, cheio de sangue nos olhos: ele não só acompanhou a execução de Jesus como perfurou com a lança o abdome
VAIDADE - QUEM PECOU - Padres e freiras romanos Desde 2003, circula no Vaticano um calendário cheio de p adres bonitões. O Vaticano afirma que o Calendário Romano, cuja versão 2010 já está à venda na internet (www.calendarioromano.org), não é produto oficial, mas é um sucesso: já vendeu mais de 40 mil exemplares! Em 2008, Roma teve outra demonstração de vaidade religiosa: o padre Antonio Rungi lançou o concurso "Sister Itália" para eleger a freira mais atraente, mas teve que suspender a competição depois de reclamações de fiéis.
LUXÚRIA - QUEM PECOU - Santa Margarida de Cortona, Santa Maria, a Egípcia, e Papa Alexandre VI Rodrigo Borgia, eleito papa Alexandre VI em 1492, tinha duas amantes oficiais. Teve pelo menos sete filhos - as más lín guas dizem que ele praticava incesto com uma delas, Lucrécia Bórgia. Santa Margarida de Cortona era concubina de um nobre italiano no século 13 e Santa Maria, a Egípcia, era prostituta em Alexandria, no Egito, no século IV.
PREGUIÇA - QUEM PECOU - Monges medievais A preguiça era tão comum entre monges na Idade Média que havia até castig o para eles: punição com vara . Não se sabe de nenhum santo que tenha ficado nominalmente famoso pela lese ira, mas, segundo o livro A History of Women in the West, de George s Duby, o castigo de vara era uma das regras monásticas prescritas pelo bis po Cesário de Arles.
GULA - QUEM PECOU - Vários papas Dietas não são o forte do Vaticano, famoso pelos banquetes. Dizem que o papa Paulo II até morreu pela boca - em 1471, caiu duro logo após comer dois melões sozinho. O livro Os Segredos da Cozinha do Vaticano , de Eva Celada, narra o rega-bofe que ocorreu quando o papa Leão X assumiu: "Foram 13 serviços, tanto doces qu anto salgados, e, no final, como se já não bastasse, um terneiro completo, fervido em vinho branco da ilha de Elba e banhado em pó de ouro". Para quem não sabe, um terneiro é um bezerro de até um ano, inteirinho...

AVAREZA QUEM PECOU - São Camilo de Lellis O pecado da avareza é também o pecado da ganância. E são Camilo de Lellis pecou muito por isso. No século 16, na Itália, ele tinha tudo para construir uma carreira de sucesso como militar, mas foi seduzido pela jogatina - não parava de jogar cartas e apostar. Todo o salário que recebia como soldado era gasto em jogo. Acabou na miséria e teve que virar mendigo para só então se emendar.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Olha o que o Stephen King disse...










Stephen King desanca autora de Crepúsculo


Escritor prefere J.K. Rowling


Uma entrevista de Stephen King à revista USA Weekend pode dar início a uma briga entre escritores. Durante a entrevista, que deve ser publicada na edição de 6 de março, King falou de duas escritoras de sucesso no gênero fantasia: J.K. Rowling e Stephenie Meyer.

Segundo ele, a grande diferença entre as duas é que a autora de Harry Potter é uma ótima escritora, enquanto Meyer, autora da série Crepúsculo, "não consegue escrever nada".

King comentava que a sua grande influência na juventude não foi o mestre do terror H.P. Lovecraft, mais Richard Matheson, autor de Eu Sou a Lenda. Após 45 anos de carreira, King diz que seu trabalho tem algum tipo de influência sobre novos escritores, o que para ele é uma coisa boa. Na opinião do autor, Stephenie Meyer é comparável a Stanley Gardner, o criado de Perry Mason. Os dois seriam escritores ruins, mas de sucesso comercial.

Dirigido principalmente ao público feminino adolescente, Crepúsculo e suas sequências retratam um relacionamento "sem sexo", metaforizado na relação do vampiro que não morde a sua namorada humana. Para King, isso mostra que os leitores de Meyer não estão preparados para um romance adulto, e essa seria a chave do sucesso da série.




Concordo com King em relação a Meyer, mas dicordo quanto a K. Rowling. Acho a literatura dela algo fútil, sem utilidade alguma. Sei que é bom ás vezes você "viajar pela fantasia", mas esta viaja demais. Não me sinto nem um pouco tentado a ler seus livros! Li algumas poucas coisas e não gostei. Só por uma catástrofe eu leria algo dela. Quanto a Stephanie Meyer, é melhor nem falar...

Certamente os fãs de "Crespúsculo" ficarão revoltados com o que o mestre King disse. Entretanto, o que ele falou é mais do que correto, e tem muita moral pra isso, porque, além de ser um ótimo escritor, é com certeza o mais famoso do gênero. Tem moral sim pra falar dessa porcaria, digo, deste livro ou autora.

Dei muita risada quando li isso e ainda estou rindo até agora. O que xingarão, esbravejarão, falarão a altos pulmões, exclamarão, levantarão as suas vozes, e outras coisas, os aborre..., digo, os adolescentes que leem essas coisas........

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

E a Argentina foi pra Copa.....



Olá! Mas faz tanto tempo que não venho aqui!!! Quase me esqueci que tinha Blog. Brincadeira, é falta de tempo mesmo!

Bem, não adiantou todos os 190 milhões de brasileiros torcerem contra, porque a Argentina foi para a Co
pa. Se bem que não foram bem 190 milhões, porque existem alguns que não gostam mesmo de futebol - como a minha mãe. Eu mesmo torci MUITO. Pra que ela não fosse. Vi um pedaço do jogo contra o Uruguai, e eu torcia pra este como se fosse o meu time jogando ou a própria Seleção. Só que no momento em que coloquei no canal em que estava passando esse jogo, a Argentina vai e faz um gol. Pronto, acabou! Nem adiantou a torcida contra depois, porque nem adiantava empatar, pois se o Equador virasse milagrosamente pra cima do Chile, na casa do Chile, quem não iria era o Uruguai! E bem que poderia não ir! Dar mole pra Argentina dentro de casa, perigando não ir a Copa se perdesse e o Equador ganhasse? Contou demais com a sorte! Agora, só falta perder pra Costa Rica e não ir pra Copa. Se bem que pra mim, tanto faz! Não gosto muito mesmo do Uruguai...

Deve-se lembrar que a Argentina foi ajudada no jogo contra o Peru. O senhor juiz o qual não sei o nome deixou de marcar um impedimento de espantosos 89 centimetros no último minuto de jogo. Gol este que deu a vitória á Argentina. Penso que isso ajudou MUITO a nossos hermanos. Dois pontos a mais que eles acabaram adquirindo! Coisa boa, não?

Todo mundo - excluindo-se os brasileiros - deve ter
gostado disso. Até porque, a Argentina é uma das seleções mais tradicionais do mundo, além de ter Messi, um dos três melhores jogadores do mundo. Isso dará uma visibilidade maior á Copa.

Agora resta saber se Portugal irá a Copa. Caso não for, esta ficará
sem o melhor jogador do mundo, coisa que a organização da Copa não gostará nem um pouquinho!

Mais uma Copa está vindo e mais uma vez a Argentina nela estará. Como disseram, vem mordida, além de ser uma das seleções mais enjoadas. Acontece que está desorganizada. O time é bom, mas tem muita coisa a se acertar ainda. Espero que não acertem nada e saiam na primeira fase mesmo.....


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Metallica, Megadeth e Slayer; três bandas que não se entendem!

Olá

Finalmente estou falando de algo que não seja cinema. Não sei, acho que falar de cinema é mais prazeroso. Não que falar de literatura, música e esportes também não seja; mas me sinto mais á vontade ao falar de cinema. Acho que as outras três são coisas muito pessoais - cinema também é, mas nem tanto - e a gente fala mais com o coração do que a cabeça. Por exemplo, se eu for falar de futebol, vou falar muito mal do Flamengo e de times paulistas e falar sempre bem do meu time. No caso da música, vou falar sempre bem das bandas que mais gosto e nunca falar mal. No campo da literatura, seria quase impossível eu falar algo de ruim sobre Shakespeare ou Dostoiévski - talvez porque eles não tenham nada de ruim. Já em cinema, mesmo que a gente goste muito de certo filme, ator ou diretor, este é um campo mais aberto a crítcas e elogios. Por exemplo, Jack Nicholson é o ator que mais gosto. Fez filmes magníficos, mas um que infelizmente ele fez e poderia não ter feito foi "Tratamento de Choque". Um filme fraco e sem graça com aquele também sem graça do Adam Sandler. Foi uma grande pena ele ter feito esse filme. Como disse, em cinema, penso que pode-se falar menos passionalmente.

Voltando ao assunto principal - como eu gosto de desconversar!!! - vou falar sobre música, e quando eu falo em música, é de rock que tratarei. Talvez posso até falar de outros ritmos, mas certamente falarei mal - tirando música clássica, jazz e blues.

O assunto em voga no mundo do rock atualmente é se haverá ou não uma turnê com os "Big Four" do trash metal. Mas o que é isso? Seria fazer uma turnê com as quatro melhores bandas de trash metal da história - Metallica, Megadeth, Slayer e Anthrax. Acontece que trê
s das quatro bandas não se entendem nunca, jamais!

Entre Metallica e Megadeth há uma briguinha por causa da expulsão do Dave Mustaine - guitarrista e vocalista do Megadeth - do Metallica. Isso foi mais ou menos em 83 e até hoje ele não perdoa o Metallica por isso. Essa era a banda que ele gostava de tocar e ele acabou expulso dela. Eh, ele não gostou muito disso e resolveu montar uma banda que fosse melhor ainda que o Metallica. Daí surgiu o Megadeth, banda da qual ele é o "dono". Melhor, na minha opinião, não é; mas que é uma ótima banda, isso ninguém pode negar.

Não sei quem tem razão nessa história, mas há de se convir que o Mustaine fazia muita merda quando estava no Metallica, ou seja, pediu para ser demitido! Só não precisava deixá-lo no meio do nada! Até hoje Mustaine não fala com o Hattefield e nem com o Lars. Este, segundo Mustaine, faz tudo que o primeiro manda. É uma confusão dos infernos!

Entre Slayer e Metallica há meio que uma briga para ver quem soa mais alto! O Slayer não aceita o modo como o Metallica se vendeu - isso é verdade. Porém, o prórprio Slayer se vendeu, sendo que não cheg
a nem aos pés do que aconteceu com o Metallica. Este, fala que ninguém consegue compreender o seu som superior. Por isso que disse que é uma briga para ver quem soa mais alto.

Já no caso entre Slayer e Megadeth, acontece que Kerry King, guitarrista do Slayer, era muito amigo do Mustaine. Este, resolve se tornar evangélico. Daí, danou-se tudo. King não quer mais ver a cara do Mustaine. Para os que não sabem, Kerry King é ateu assumido. De um dia para o outro, o King não quis mais ver a cara do Mustaine.

Bem, sobre o
Anthrax, eu não sei de nenhuma confusão entre essa e as outras.

Seria algo maravilhoso se os quatro se unissem e saíssem em turnê. Ver as quatro grandes bandas da histór
ia do trash metal iria ser uma prazer indiscutível. Ambas têm guitarristas primorosos, bateiristas violentos, baixistas muito bons e vocalistas que cantam em alto e bom som. Eu, pessoalmente, gosto mais do Metallica do que as outras e a acho mesmo superior. É óbvio que se vendeu, mas mesmo assim, o que ela fez antes não deve ser esquecido. É dela o melhor disco da história do trash metal, "Master os Puppets". "Black Album", mesmo com o Metallica tachado de "vendido" é pra mim um dos melhores álbuns de todos os tempos.

As outras bandas também fizeram trabalhos memoráveis, mas nenhuma se compara a um "Black Album" ou "Puppets". Como disse, é pessoal.

Voltando ao ponto principal, seria muito bom se as quatro se juntassem. Só acho meio impossível, por todas as razões que disse. Como fã, é óbvio que quero muito que isso aconteça. Mas penso, como já disse, que isso será um pouco improvável que aconteça. Bem, torcer não custa nada!

Até

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Megaturnê: Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax juntos?

Kerry King, guitarrista do SLAYER, em conversa com a revista inglesa Metal Hammer contou que ouviu que Lars Ulrich (METALLICA), está planejando uma turnê que incluiria Metallica, MEGADETH, SLAYER e ANTHRAX.

Se esta turnê se concretizar será a primeira vez que os chamados "Quatro Grandes" do thrash metal fariam uma turnê juntos como parte do mesmo cast. Megadeth, Slayer e Anthrax tiveram o Alice In Chains como banda de abertura na turnê Clash Of The Titans nos EUA em 1991, enquanto Metallica e Megadeth compartilharam palco no Reino Unido em 1993.

Em uma entrevista realizada ontem (quarta-feira, 2 de Setembro) em Londres, a Metal Hammer questionou Kerry sobre levar a turnê que o Slayer está prestes a embarcar com o Megadeth na Austrália e Canadá para o solo inglês.

"Eu acho que seria legal mas eu sabia que tínhamos isso planejado com o Megadeth antes das coisas acontecerem," disse King. "Eles vão para Austrália conosco, eles vão novamente para o Canadá conosco. Eu acho que seria legal para os fãs europeus trazer isso pra cá porque, caramba, nós nem considerávamos tocar com esses caras desde 1990."

Então seria possível que tivéssemos uma turnê que incluisse os "Quatro Grandes"?

"Eu ouvi pessoas falando do Lars," disse King. "Eu não conheço Lars tão bem assim e não ouví nada dele, mas aparentemente ele está falando com alguém a respeito. Talvez nós, Metallica, Megadeth (e), acho que ele falou do Anthrax e disse nessa época, eu sei que tivemos bons tempos juntos, mas como você deixa de fora o Machine Head? Há melhores opções que o Anthrax e isso não é nada contra o Anthrax, mas eles estiveram aos pedaços por algum tempo e isso não faz muito sentido pra mim."

Fonte: Whiplash.net

Tá bom, vai ter sim! Seria um sonho; impossível de se realizar! Depois eu falo melhor sobre isso!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Um álbum de METAL!!!



Este é um álbum de respeito. Sim, é um álbum de ROCK, mais especificamente, de Heavy Metal! Sim, eu gosto de rock. Pronto, agora estão sabendo!

Quando o baixei, vi que não havia música alguma que conhecia antes. Fiquei meio preocupado com isso. Acontece que a preocupação foi embora na primeira vez que escutei. Músicas poderosas, riffs pesados, vocais ótimos, bateria e baixo muito bons. Não me canso de escutar até hoje!

Estas são as músicas desse grande petardo metálico:

  1. "Mouth for War"
  2. "A New Level"
  3. "Walk"
  4. "Fucking Hostile"
  5. "This Love"
  6. "Rise"
  7. "No Good (Attack the Radical)"
  8. "Live in a Hole"
  9. "Regular People (Conceit)"
  10. "By Demons Be Driven"
  11. "Hollow"

Fica aí a sugestão para quem gosta - ou quer conhecer um som diferente - de um Heavy Metal pesado, cheio de raiva e gás!

Até

terça-feira, 8 de setembro de 2009

E mais um clássico de Hictchcock







Γειά ***


Depois de mais de um mês sem estar presente aqui, finalmente voltei! E por que essa ausência tão longa? Ah, estive resolvendo uns problemas por aqui. Coisa que só interessa a mim! Eh, soou tão brusco. Mas não era pra ser.

Bem, o que eu vou escrever aqui já estava pronto desde muito tempo atrás. Como não estou dispondo dele - do tempo - , acabei enrolando, enrolando, e não escrevendo nada! Mas o que interessa é que estou aqui e vou falar sobre esse filme fantástico. É, mais um
filme! Po, eu só escrevo sobre filmes. Sobre o que mais vou escrever? Política? Não, isso cansa, pois é só crítica! Livros? Já existe o Skoob pra isso! Esportes? Não preciso dizer que o Brasil meteu uma bela vitória na Argentina! Música? Ah, já to enjoado de falar de música. Por falar nisso, futuramente farei aqui uma lista com os melhores discos - ou Cds? Acho meio velho falar "discos", mas eu gosto - que já escutei na vida! Mas deixa isso pra depois, porque tem prova da Uerj semana que vem e eu tenho que estudar!

Bem, indo direto ao assunto. Vi mais um filme do Hitchcock, mas faz tanto tempo, que já até esqueci qual o nome dele. Qual é mesmo??? Ah, é aquele que tem uma perseguição de avião, não é? Que o personagem principal é confundido, não é isso? Ah, o nome dele eu acho que é "North By Northwest" - não do personagem, mas do filme. Em português, por favor! Tá bom, "Intriga Internacional". E este não é só mais um filme do Hitch, e sim mais um clássico desse magnífico diretor. Acho que já falei isso, não? Bom, se falei não interessa, porque ele é magnífico mesmo e pronto! E digo quantas vezes quiser!

Quando disse que este filme é mais um clássico, não falei apenas entre os filmes do Hitch, mas do cinema todo. Se fizesse uma lista, ele poderia ser incluído facilmente entre os vinte melhores de todos os tempos.

Listas á parte, vamos falar do filme. Até porq
ue é muito chato fazer listas. Você tem que considerar um monte de coisa e existem filmes que têm certas coisas que outros não têm. Daí vira um trabalho muito difícil. Mesmo assim, eu tenho minha lista, depois eu coloco aqui!

Voltando ao filme, ele conta com o super astro Cary Grant - será que estou exagerando? - e a marav
ilhosa Eva Marie Saint - ô mulher bonita. Algo que se percebe em Hitch é o fato Dele trabalhar apenas com atrizes loiras. Não vi todos os seus filmes, mas dos que vi até agora, em todos havia atrizes loiras. E lindas, é claro! Hitch sabia escolher muito bem. Só faltou mesmo trabalhar com a Marilyn!!!

Voltando de novo ao filme - eu dou muitos rodeios! - , só tenho elogios a fazer. Como em "Um Corpo Que Cai", vê-se u
m diretor em sua perfeição, explorando montagens cada vez melhores. Em questão de andamento, este é o filme mais "rápido" que já vi Dele. Vê-se uma sequência de cenas e fatos que prendem a pessoa á tela e não se consegue desligar da história nem por um minuto! Em outras palavras, em questão de tensão, este é o filme mais primoroso que Hitch já fez. Ele conseguiu apresentar um thriller emocionante, cheio de ação, suspense e até um toque de comédia.

O que dizer daquela implacável perseguição feita pelo avião e seu final
impressionante - da cena! E do avião também - ? E as cenas finais, quando todos esperavam um final ruim, acontece o que acontece? Pelo menos EU esperava um final ruim! É simplesmente um exagero de tensão e emoção que Hitch imprimiu neste filme.

Agora vem a dúvida: qual o melhor filme de Alfred Hicthcock? "Um Corpo Que Cai", "Intriga Internacional" ou
"Psicose"? É engraçado que estes filmes foram feitos em sequência - , 58, 59 e 60; respectivamente - mostrando assim que Hitchcock estava mesmo no seu auge.

Voltando a questão, não há dúvidas de que "Um Corpo Que Cai" continua sendo seu mais primoroso clássico. Nele, encontra-se toda uma gama de qualidades que o torna superior aos outros dois. Minha dúvida agora cai sobre os que sobraram. Ambos são filmes fantásticos, que merecem ser lembrados continuamente por qualquer um! "Psicose" é um dos meus filmes favoritos! Sua trilha
sonora é algo inexplicável!!! "Intriga Internacional" também não fica para trás, sendo um filme altamente técnico, á altura de "Um Corpo Que Cai". Hoje, posso considerar "Intriga Internacional" melhor que "Psicose"; porém, preciso rever este último e assim fazer uma comparação melhor.

Falando sobre as atuaç
ões - não esqueçamos que estamos falando de "North By Borthwest!!!" - , o trio Cary Grant, Eva Marie Saint - a loira bonita - James Mason foram muito bem. O primeiro, mesmo que tenha suas pompas e poses, e não estando á altura de um James Stewart, é um ótimo ator. Eva Marie Saint também se mostra uma boa atriz. Uma pena não ter feito tantos filmes de destaque! Foi ela quem fez "Sindicato de Ladrões', filme que ainda não vi! Mason, pelo pouco que vi, parece ser um ótimo ator. Dele, só vi este e "Lolita" e gostei de ambas as atuações!

"Intriga Internacional" não é um filme comum, e sim, repito, um clássico do cinema que não deve ser privado dos mais valiosos elogios. Deve-se assisti-lo e presenciar mais uma aula - sim, mais uma!!! - de Sir Alfred Hicthcock. Bem, acho que acabei de dizer algo que já virou um clichê. O que fazer, se ele é um gênio?


*** Olá em grego! Que palhaçada, né? Mas eu gosto da Grécia, por isso, quis colocar meu "Olá" assim! Ah, também o Blog é meu; faço o que quiser! rsrsrsrs

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

"The Big Brother is Watching You! Be Careful!"



Olá! Depois de muito tempo, estou de volta!

Bem, indo direto ao assunto, acho que pela primeira vez falarei de algum livro por aqui. Isso prova o quanto eu gostei dele. Sem mais rodeios, vamos ao assunto.

Ha muito tempo que queria ler um livro chamado "1984", de um autor de nome George Orwell. Dele, já tinha lido "A Revolução dos Bichos" e tinha gostado muito. Falavam muito bem desse "1984", e como havia me afeiçoado muito pelo outro, este deveria ser muito bom também. Só não imaginava que iria gostar tanto e nem que me impressionaria de tamanha forma!

Ao começar a ler, fiquei um pouco entediado com o ritmo lento e até um pouco arrastado. Pessoalmente, não gosto de livros assim. Aprecio muito histórias com diálogos - não muitos - e que possuam uma
atmosferoa que envolva o leitor. Para mim, isso não aconteceu nas primeiras quarenta páginas. Depois disso, o livro começou a engrenar, de uma forma tão avassaladora, que não queria mais parar de ler. Sem exagerar, li praticamente 200 páginas em três dias, tamanho interesse que acabei tomando por ele.

Quando terminei de ler, tinha a certeza de que aquele era um dos meus livros favoritos. A
linguagem simples e fascinante me empolgaram de certa forma que me apeguei a narrativa de uma forma que não pude mais deixá-la. Se tivesse tempo, teria lido em apenas um dia.

A única coisa que pode ter tirado um pouco o brilho do livro foram as trinta páginas que falavam sobre a política vigente do partido. Apesar de ter gostado, penso que o Orwell poderia ter resumido um pouco, pois nem todo leitor é tão interessando em política. Este, vendo essa torrente de explicações que não lhe interessam muito, poderia desistir da leitura. Eu mesmo, que gosto muito do tema política, co
nfesso que fiquei um pouco entendiado nessa parte. Entrementes, muitas coisas interessantes apareceram aí, como a que falava sobre a divisão de classes e o interesse de cada uma.

Pode-se considerar Winston Smith como um herói. Numa sociedade completama
nte cega, em que a "prole" é ignorante, ele tentou se revoltar contra um governo fascista e tirano. Ao lado de sua amada, Júlia, eles quebraram certas barreiras pequenas que ninguém teria coragem de o fazer. Só que nosso herói não contava que O'Brien, um possível aliado, fosse na verdade um membro do Partido Interno. Este, impôs uma série de torturas aos dois, fazendo com que ambos perdessem seus ideais. Um romance que parecia promissor, acabou não prosseguindo graças ao governo fascista e suas práticas nada agradáveis.

Essa presente falta de esperança apresentada no livro, pode ter aborrecido muita gente. A mim não, pois como Orwell, não acredito num mundo melhor. Como ele retratou muito bem, penso ser muito possível que existam máquinas no futuro que "leiam" nosso pensamentos.

Aliás, o que ele relatou no livro retrata-se muito bem na sociedade atual. Somos vigiados em todos os lu
gares; a"prole" mostra-se apática; governos tirânicos continuam a governar- vê-se Cuba e Coreia do Norte - ; entre outras coisas.

Deve-se lembrar que o livro não é uma crítica ao socialismo em si, e sim a qualquer regime totalitário, seja ele nazista, fascista ou comunista. É triste dizer, mas hoje vê-se muitos tiranos - gosto dessa palavra, hein? - a governar por aí, segurando a banderia da democracia, e promovendo guerras a torto e a direito. Não é mesmo, Tio Sam?

Pra finalizar, deixo esta mensagem, que pode parecer boba, mas que gostei muito:

"A liberdade é a liberdade de dizer que dois e dois são quatro. Adimtindo-se isto, tudo o mais decorre".


segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Os dois melhores filmes de dois ótimos diretores - Parte 2



Olá!


Como o título fala, são os dois melhores filmes de dois ótimos diretores. Um, do querido Woody Allen, que já comentei. O outro, do grande mestre Alfred Hicthcock. Vamos á ele então!

Dos filmes desse ilustre diretor, Sir Alfred Joseph Hicthcock, o que eu achava o melhor era o tão conhecido e adorado "Psicose", dito por todos o melhor filme de terror/suspense de todos os tempos. Penso que a maioria dos fãs também acha isso. Já a crítcia fica entre "Um Corpo que Cai" e "Intriga Internacional". Deste, eu não posso falar nada, pois não o vi ainda. Comentarei assim que puder assisti-lo!

Voltando ao que interessa, ao assistir "Um Corpo que Cai", já tinha uma ótima impressão dele. Todos falavam muito bem; ele era quase uma unanimidade. Eu pensava comigo: "Eh, esse filme deve ser bom mesmo". E como é!

A abertura do filme já chama a atencão, pois não era comum de Hitch fazer algo assim tão psicodélico e diferente. Ele logo aparece no início. Isso acabou se tornando uma tendência sua, para que os telespectadores não ficassem aguardando ansiosamente sua aparição e não prestassem atenção ao filme.

De um ponto de vista geral, só tenho a fazer elogios rasgados do filme. Não faço isso só porque todo mundo falou que é bom e eu estou seguindo a opinião desse "todo mundo". Não é isso! Como exemplo, posso citar Bergman, que todos falam ser um ótimo diretor e eu não consigo gostar dele. Talvez goste futuramente, mas isso já é outro assunto!


De volta ao filme, então.




Falar de "Um Corpo que Cai" em poucas linhas é muito complicado. Isso porque este não é apenas um filme, e sim uma aula de cinema . Todo bom apreciador deste arte tem o dever de um dia ver este filme. E por que esse "dever"? Pois o filme. além de ser uma aula de cinema, é uma amostra de como Hitchcock estava além de seu tempo, fazendo um cinema altamente técnico e magnífico. Talvez seja essa a razão dele nunca ter ganho um Oscar. Ninguém entendia sua forma de fazer cinema. O mesmo digo de Kubrick. Mas isso também é outro assunto muito interessante que abordarei aqui em breve.

Simplesmente não há palavras para descrevê-lo. Tudo se encaixa perfeitamente! Aquelas cenas onde há a simulação de vertigem são uma obra-prima! O enquadramento é perfeito! O jogo de cores que Hitch faz também é muito belo. Como para ele, "ator é como gado", pode-se esperar que prestará atenção em cada detalhe do filme; por isso, sempre as suas realizações são primorosas. O filme pode até não ser tão atraente, mesmo isso sendo raro, mas a marca de sua perfeição estará sempre presente.


Por falar em atores, não é preciso mais fazer elogios a James Stewart. Passei a ser fã dele a partir de "A Felicidade Não se Compra". A sua espontaneidade é o que mais me chama a atenção, pois ele consegue fazer papeis nos quais age "naturalmente", ou seja, como se ele estivesse vivendo aquilo de verdade. Stewart não precisa de toda aquela pomposidade da qual muitos atores usam. Ele prefere ser simples e ao mesmo tempo faz atuações perfeitas e impecáveis! "Janela Indiscreta", "Festim Diabólico" e o já citado "A Felicidade Não se Compra", fora o filme comentado aqui são as provas que tive do que falo sobre ele agora. É claro que existem mais, e os verei assim que puder!

Ainda sobre atuações, penso que os atores brasileiros bem que deveriam dar uma olhada em atuações como essas e aprenderem a como atuar naturalmente, sem parecer aquela coisa gravada, como faz a maioria dos atistas brazucas...

Sem mais palavras, só posso dizer que este filme é clássico, um dos melhores de todos. Qualquer um que deseje fazer filmes bons, deve ver este e aprender com Sir Alfred Hitchcock como se dirige filmes bons! Este não é só um filme bom, mas um filme maravilhoso. Deveria entrar para o panteão de filmes que devem ser assistidos por todos.
Este filme foi feito em 1958, num tempo em que o cinema não estava no mesmo patamar de hoje em termos de tecnologia. Assim mesmo, desafio a qualquer diretor, atualmente, fazer algum filme a altura deste.
Como já disse, os filmes de hoje não são como os de antigamente. São feitos com mais cabeça e menos coração. São feitos para arrecadar cada vez mais dinheiro! Não trazem a mesma emoção de antes! O que nos resta é continuar a ver filmes assim, que nos dão gosto, e esperar que alguma boa alma faça algo bom! Na verdade até temos, mas são muito poucas!
O que interessa é que ainda podemos, de vez em quando, videar um pouco de Hicth, Kubrick ou Copolla! Isso ninguém pode nos tirar!