segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Violência, ação e muito sangue!







"Eu tenho um recado para a Alemanha". Quem viu o filme "Bastardos Inglórios" deve lembrar dessa fala e sabe de que parte ela é. Não falarei pois muita gente não viu ainda. E esses, não sabem o que estão perdendo. Por isso digo: corram para o cinema e veja esse filme, pois ele é ótimo e você não se arrependerá!
"Inglorious Bastards" fala de uma organização que tem uma simples incumbência: "Kill Nazis!" (Matar Nazistas!"), como diz Brad Pitt. Ela é formada por verdadeiros animais raivosos, capazes de tudo para acabar com os malditos nazistas. E isso eles fazem com muita animosidade e sadismo, podemos dizer assim. Que o diga "O Urso Judeu", que gosta de bater nos outros com um taco de beisebol, até que este morra. Os "Inglórios" são impiedosos, são maus e também sabem ser engraçados. Tarantino alterna momentos de selvagem violência - com um toque de sadismo, como já disse - com um humor cínico. Dei muitas risadas durante o filme, principalmente nas horas em que eles arrancavam gritos de dor dos nazistas. Fora os "escalpes" arrancados deles. Quem viu sabe do que estou falando; quem não viu, que fiquei na curiosidade e vá ver!


Junto a essa organização ultraviolenta, conta-se a história de Shosanna, uma judia que aparece no começo do filme, e torna-se um dos centros do filme. Créditos para Tarantino por achar uma atriz tão linda e tão boa como ela. Desde a primeira vez que a vi, já pensei: "Mas que mulher é essa?" Me apaixonei por ela!

Quem rouba a cena também é o ator que faz Hans Landa, o Christoph Waltz. Pode-se dizer que ele foi uma surpresa muito agradável, num elenco onde Brad Pitt era a estrela. A atuação desse também foi ótima. Gostei muito de suas caretas, além da voz, que estava irreconhecível. Uma atuação burocrática, mas muito boa e sem precisar daquele heroismo todo, como em "Troia".

A trilha sonora teve influência direta do spaghetti italiano, que Tarantino idolatra tanto. De cara, quando ouvi a música, já vi que era de filmes western. Ele mostra que estilos podem ser misturados, mesmo que sejam diferentes entre si. Em "Bastardos", um filme de ação ficou perfeito com uma trilha de faroreste. Coisas que só Tarantino faz. Vê-se isso também perfeitamente em "Kill Bill".
O único ponto negativo que vi no filme foi a entrada e saída inexplicável de alguns personagens. Por exemplo, eram oito os "Bastardos". Em alguma parte do filme, via-se uns vinte, pelo menos. Penso que houve um pouco de desleixo nisso, mas nada que estrague o filme, de forma alguma!

O cinema atual está recheado de porcarias, e ver um filme assim, nesta década, é meio que um deleite para aqueles que gostam de cinema de verdade. "Bastardos Inglórios" é um filme violento, com muito sangue, sadismo; é sim! Se não gosta disso, não veja. Se é um amante de filmes "melosos", acho bom continuar assistindo "Titanic" e não ver um filme como esse. Ah, e se tiver um bom estômago também.....

3 comentários:

  1. Olá!!! existe alguns 'mimimi' de que o Brad quer uma continuação e o sêo Tarantino está pensando seriamente no caso, e se acontecer será para contar a história de cada "Bastardo" antes deles se tornarem "Inglorios"

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  2. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  3. Tomara que seja verdade! O filme é ótimo e uma continuação dele cairia muito bem. Se bem que a maioria das continuações não foram muito felizes...

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