segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Conto: A Incrível História de Deus

Penso que todas as pessoas gostam de histórias. Eu também gosto muito delas. Não de todas, mas das que prendem minha atenção. Adoro as histórias fantasiosas, cheias de imaginação.

Todos, penso eu novamente, quando tem oportunidade, adoram contar suas histórias. Eu também quero contar uma história. É sobre um indivíduo – ou seria melhor chamar de divindade? – chamado Deus. Deus tem vários nomes – ou codinomes. Costumam chamá-lo de Senhor, Jeová, Javé, Deus-Todo-Poderoso, o “Cara-Lá-De-Cima”, Jesus – seu filho, mas que também é ele - , Espírito Santo, Santíssimo, Mestres dos Mestres, Senhor de Todos Nós, Criador do Céu e da Terra, Pai Celeste, e outra infinidade de nomes que não estou disposto nem um pouquinho de citar. Seja por preguiça ou mesmo pois não quero enfadar a história.

Antes de Deus – ou outro nome qualquer que preferirem – só existia o nada. E do nada, surgiu Deus. Não se sabe de quê foi formado, por quem ou de onde diabos veio – perdoem-me a piadinha – mas só se sabe que ele surgiu. Deus, depois de surgido do nada, descobriu, não se sabe como, que tinha super- poderes. Daí, resolveu criar, a cada dia, o céu, a Terra, os oceanos, os mares, os rios, as florestas, animais, dando o nome de paraíso a este lugar. Por último, criou o homem, do barro, e chamou-o Adão. Não se sabe como ele criou o homem do barro, mas Deus é Deus, e ninguém pode com ele. Deus, sábio como é, viu que faltava alguma coisinha. E, zás!, criou a mulher! E sabem como?, com um pedaço da costela de Adão.

Deus também criou anjos, arcanjos e querubins. E um desses, invejoso que era, queria ter os mesmos poderes que Deus. Deus, no auge de seu egocentrismo, não permitia que anjo algum quisesse se igualar à ele. Por isso, expulsou-o do Paraíso, jogando-o num lugar muito ruim, cheio de fogo, e mudando o seu nome para Lúcifer, também conhecido pelos nomes de Demônio, Satanás, Capeta, e por aí vai. Lúcifer, o dito cujo anjo caído, queria ver se se vingava de Deus. Com isso – e com a permissão de Deus, que não fez nada para impedir ou intervir – se transformou em cobra e ofereceu uma maçã à Eva. Eva, curiosa – algo que qualquer pessoa sadia é – comeu-a, ingenuamente. Não satisfeita, ofereceu a maçã à Adão, que também comeu. Não sabiam eles que a maçã era a fruta do pecado. Eva e Adão, dessa forma, trouxeram o pecado ao mundo, e por isso, foram expulsos do Paraíso e condenados a viverem, eles e sua posteridade, numa Terra feia e vazia. Não sei que mal Deus viu no fato da inocente mulher comer a maçã, mas, vá entender Deus!

Eva e Adão viveram centenas de anos, mas Deus estava afim de castigá-los mesmo! Os primeiros filhos que tiveram, chamados Caim e Abel, morreram cedo. Não se sabe porque, talvez de novo por inveja, Caim mata Abel. Deus bota a culpa em Eva; coitada, ela comeu a maçã por pura curiosidade; que mal há nisso?

Séculos depois, Deus envia à Terra Noé, o único homem, segundo ele, que não é pecador – sendo que, uma vez, se embebedou de cevada. Deus deve ter achado que se embebedar um pouquinho de cevada não faria mal nenhum.

Deus, com raiva dos seres que criara, resolveu mandar uma chuva que exterminaria toda a população da Terra. Noé, o servo de Deus, tinha como missão construir uma arca na qual ele e um casal de cada ser vivo escapassem da chuva enquanto Deus mandava ver nos pecadores. Por descuido, Noé deixou que entrasse um casal de baratas, mas vá, a missão dele era muito importante, e Noé não imaginaria o quanto as baratas iriam incomodar milênios depois.

Depois de Noé, veio Moisés. Ah, Moisés!!! Moisés, o homem que recebeu de Deus uma tábua com os dez mandamentos. E que depois de ver seu povo render graças a Deus, quebrou-a ao meio, de tanta raiva. É claro, Deus deve ter dado outra à ele.

Tais mandamentos eram como se fossem ordens de Deus para que o povo as seguisse. Não sabia Deus que sua futura Igreja não seguiria uma das mais importantes ordens: não matar. Mas isso é coisa futura, e eu não quero me perder em minha narrativa.

Depois de Moisés, vieram outros personagens importantes, como Davi – o rei que traiu sua mulher - ; Salomão, José, Jó – que Deus quis provar sua fé matando sua esposa e filhos – e tantos outros personagens, tantas outras guerras; muito sangue derramado em nome de Deus. Talvez Deus gostasse de sangue, daí tanta sede por ele...

Para que a história não fique chata, cheguemos logo ao personagem mais importante da história: Jesus, ou Deus; ou ainda, o Espírito Santo, se preferirem. Deus, injuriado com o povo, escolhe uma mulher – de nome Maria – e arruma-lhe um filho. Ah, sem os procedimentos conhecidamente triviais, é claro. José, marido de Maria, não é pai de Jesus, seu filho. Jesus é filho de Deus. Ou mesmo Deus, ou o Espírito Santo. Deus gosta de complicar as coisas e não explica nada direito.

Sem mais delongas, Deus mandou Jesus – ou a si mesmo – para que ele morresse na cruz e pagasse pelos pecados dos homens. Não sei se é uma bela solução encontrada por Deus, mas foi a que ele achou mais prática. Jesus morreu crucificado, MAS, três dias depois, advinhem!; ele ressuscitou! Isso mesmo, não é mentira minha. E foi para os céus, para junto de seu pai – ou para junto dele mesmo.

Anos depois, Deus – ou Jesus – manda que Pedro construa, sob uma pedra, a sua Igreja. Sim, Pedro, aquele mesmo que negou Jesus – ou Deus – três vezes! Sim, este seria o fundador da Igreja de Deus – sob uma pedra – e deveria espalhar a dita boa-nova por todos os recônditos escondidos deste mundão de Deus – ou de Jesus.

Pedro espalhou a boa nova – com o aval de Deus, é claro. Mas sua religião, fundada sob uma pedra, só conseguiu êxito quando Constantino, imperador de Roma, declarou o cristianismo – nome da religião que Pedro fundara sob uma pedra – a religião oficial do Império Romano. Aí já viu, né? Os outros deuses ficaram revoltados e o Império Romano foi para os ares!

Passando por infinitas e acirradíssinas guerras de opiniões, onde de cada lado vinham argumentos de que seu Deus ou os outros Deuses estavam corretos, a humanidade foi seguindo seu rumo. Nesse meio tempo, surgiram as Cruzadas, expedições enviadas à Jerusalém, dita cidade sagrada, a qual os cristãos – seguidores do cristianismo – queriam tomá-la de volta, pois era deles; era a terra de Jesus, filho de Deus – ou filho dele mesmo. Após muitos saques, assassinatos e derramamento de sangue, os cristãos conquistaram Jerusalém. Mas os islâmicos – seguidores de Alá, o mesmo Deus, só que em uma roupagem árabe – não deixaram barato e a reconquistaram. Foi um pega daqui, tira dali, e no fim, os islâmicos ficaram com Jerusalém!

Deus, ainda sedento de sangue, ordenou, alguns séculos depois, que fosse criado algo chamado “Inquisição”. Com ela, os padres bispos e arcebispos tinham por objetivo matar tudo que fosse bruxa, conhecida ajudante do demônio. Ah, coitada das mulheres! Talvez por uma mal-formada - vista – e já que não existiam oftalmologistas na época -, os sacerdotes de Deus colocaram no mesmo saco as bruxas e não bruxas. Eles nem queriam saber: era mulher, tinha que morrer queimada! Sim, eles queimavam viva as bruxas – e as não bruxas também! Antes, é claro, tinham que passar por um exímio interrogatório cheio de humilhações e torturas, para que a possível bruxa relatasse seus pecados e fossem salva. Salva pelo fogo, é claro!

Passando por tal capítulo, Deus, ainda não satisfeito, manda à Terra variadas punições. Por exemplo, vez ou outra, envia-nos dois ou três ditadores que comandam verdadeiros massacres de pessoas. Não satisfeito, ele ainda permite que pessoas morram de fome e de sede em variados lugares.

Mesmo em vista de tudo isto, bilhões de pessoas clamam seu nome e proclamam que o dia do Juízo Final chegará, e que só os bons irão para os céus e os pecadores ficarão na Terra, a arderem por toda a vida.

Bem, esta não é uma história muito feliz, nem muito recomendada para crianças. Entretanto, muitas crianças a sabem, mas não a dizem da minha forma. Muito pior, muitas pessoas acreditam cegamente nesta história absurda e a espalham como se fosse verdade. Teria sido divino se ela fosse apenas tomada como uma história.

FIM

Até onde pode levar uma vendetta?

O que você faria se descobrisse, na prisão, que seu advogado sonegou uma prova que poderia ter te livrado 14 anos de prisão? Max Cady (Robert De Niro) não pensou duas vezes: quando saiu da cadeia, a primeira coisa que tencionou fazer foi se vingar de seu advogado e da família do mesmo, que segundo ele, é o verdadeiro culpado por ele ter passado 14 anos na cadeia. Essa é a história de “Cabo do Medo”.

Scorsese, após ter dirigido os clássicos “Taxi Driver” e “Touro Indomável”, mostrou que ainda tinha mais um clássico na manga. Não tem o brilhantismo dos dois filmes citados, mas consegue ser um filme fascinante.

Calcando-se numa trilha sonora fenomenal – que relembra os antigos acordes do mestre Bernard Hermann – a história se desenvolve de uma forma rápida, fluida, num clima tenso e aterrorizante. “Cabo do Medo” poderia ser muito bem um filme de terror, no qual um assassino maluco estaria no seu encalço 24 horas por dia, sem que você pudesse contar com a proteção da polícia, já que não tem como provar que ele o segue.

A direção de Scorsese está inspirada, com vários closes, tomadas ousadas e um nervosismo anormal presente em sua câmera. Algumas montagens também são fascinantes e ousadas, demonstrando, dessa forma, como a capacidade de recriar seu cinema é enorme.

As atuações também são outro show à parte. Robert de Niro está incrivelmente bem no papel do louco assassino atrás de vingança. Suas habituais facetas “demoníacas” deram um realismo chocante ao papel, que lhe valeu uma indicação ao Oscar. Não à toa, pois para mim, é um dos seus melhores papeis. Nick Nolte também estava muito bem, assim como Jessica Lange. Outro papel interessante é o de (nome), interpretada pela ainda jovem Juliette Lewis, que hoje, além de exercer a profissão de atriz, tem uma banda de rock chamada "Juliette And The Licks".

Atuações excelentes, direção inspirada e uma trilha sonora fabulosa fazem “Cape Fear” ser um clássico que não envelheceu nem um pouco. A quem não estiver atento, o filme pode oferecer uma série de sustos – e uma série de risadas também. Ao acabarmos de assisti-lo, ficamos a nos perguntar: até onde chegamos com o objetivo de nos vingarmos?





quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Filmes de Comédia Para Se Ver Antes de Morrer


Continuando a seleção do citado livro - 1001 Filmes para ver Antes de Morrer - eis uma lista de comédias que achei interessantes colocar aqui.

Eis a lista:

Amarcord (1974);
Arizona Nunca Mais (1987);
Cantando na Chuva (1952);
Contrastes Humanos (1941);
Cupido é Moleque Teimoso (1937);
Curtindo a Vida Adoidado (1986);
Depois do Vendaval (1952);
Diabo a Quatro (1933);
O Discreto Charme da Burguesia (1972);
Dr. Fantástico (1964);
Em Busca do Ouro (1925);
Fargo (1996);
O Galante Mr. Deeds (1936);
A General (1927);
Hannah e Suas Irmãs (1986);
A Idade do Ouro (1930);
Jejum de Amor (1940);
Levada da Breca (1938);
M*A*S*H (1970);
Manhattan (1979);
Monty Phyton - Em Busca do Cálice Sagrado (1974);
Mulheres À Beira de Um Ataque de Nervos (1988);
Primavera para Hitler (1968);
Quanto Mais Quente Melhor (1959);
A Rosa Púrpura do Cairo (1985);
Se Meu Apartamento Falasse (1960);
Sherlock Jr. (1924);
Tempos Modernos (1936);
Tootsie (1982);
Terra de Ninguém (2001);
As Três Noites de Eva (1941);
A Vida de Brian (1979).

Esse gênero é bem extenso quanto em termos de quantidade. De uns tempos para cá, as comédias pastelões tomaram conta do cinema, e agora o que se vê são filmes muito ruins, que, ao invés de usarem de piadas interessantes, partem para um humor apelativo e sem graça.

Felizmente, há uma quantidade imensa de filmes antigos engraçadíssimos. Dessa lista, os meus favoritos são Dr. Fantástico - recheado de humor negro do mestre Kubick - ; Quanto Mais Quente Melhor - com a deusa Marilyn Monroe - ; Amarcord - um dos clássicos do grande Fellini - ; o adorável Cantando na Chuva; e, é claro, a crítica muito bem humorado de Tempos Modernos, do imortal Chaplin.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Filmes de Ficção Para Se Ver Antes de Morrer


Seguindo a lista anterior, mudando para a ficção científica, colocarei alguns filmes que o livro "1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer" indica como obrigatórios para se assistir.

Eis a lista:

2001: Uma Odisseia no Espaço (1968)
Alien, o Oitavo Passageiro (1979)
Aliens, o Resgate (1986)
Blade Runner, o Caçador de Androides (1982)
Brazil, o Filme (1985)
Contatos Imediatos de Terceiro Grau (1977)
De Volta para o Futuro (1985)
O Dia em que a Terra Parou (1951)
O Enigma de Outro Mundo (1982)
E.T. - O Extraterrestre (1982)
O Exterminador do Futuro I e II (1984 & 1991)
Guerra nas Estrelas: Episódio 4 - Uma Nova Esperança (1977)
Matrix (1999)
Metrópolis (1927)
O Planeta dos Macacos (1968)
Solaris (1972)
Viagem à Lua (1902)
O Vingador do Futuro (1990)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Filmes de Terror Para Se Ver Antes de Morrer


Tenho folheado quase todos os dias a minha mais recente compra de Natal: "1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer". Sempre quis tê-lo, mas por causa do preço alto, nunca tive coragem de comprá-lo. Ao procurar e achá-lo por um preço razoável na estante virtual, acabei levando-o.

O livro passa por todos os anos do cinema, desde o primeiro filme feito até 2007, relatando os filmes mais importantes de cada ano. A escolha dos filmes é muito boa, mas eles pecam na hora de contar os finais de certos filmes. Certos não, de muitos filmes! E isso me irrita bastante!

Nas páginas finais do livro, há uma separação por gênero. Como meu gênero preferido é terror, passarei para cá alguns dos filmes desse gênero que acho obrigatórios que sejam vistos e que estejam presentes na lista.

Eis a lista:

Alien, o Oitavo Passageiro (1979)
O Bebê de Rosemary (1968)
Carrie, a Estranha (1976)
O Despertar dos Mortos (1978)
Dr. Mabuse (1922)
Drácula (1931)
O Exorcista (1973)
O Fantasma da Ópera (1925)
Frankstein (1931)
O Gabinete do Dr. Cagliari (1919)
Halloween (1978)
A Hora do Lobo (1968)
O Iluminado (1980)
Inverno de Sangue em Veneza (1973)
Um Noite Alucinante - A Morte do Demônio (1981)
A Noite dos Mortos-Vivos (1968)
Nosferatu, Uma Sinfonia do Horror (1922)
Nosferatu, o Vampiro da Noite (1979)
O que terá acontecido a Baby Jane? (1962)
Os Pássaros (1963)
Poltergeist (1982)
Psicose (1960)
Suspiria (1977)
A Tortura do Medo (1960)
Tubarão (1975)
O Vampiro (1932)
Vampiros de Almas (1956)

É bom constatar que dos 26 filmes que coloquei aqui, apenas um é dos Anos 80. Como se vê com razão, os bons filmes de terror se faziam antigamente. Hoje, fora uma exceção aqui, outra acolá, temos de conviver com vampiros "purpurinados".

Entre o peso e a melancolia



"Siamese Dream" é um ótimo álbum de música alternativa, ou como prefiro dizer, de grunge. Alternando músicas calmas como "Luna", "Sweet Sweet", "Soma", com outras pesadas, como "Quiet", "Silverfuck", e a mais pesada, "Geek U.S.A.". Sem se esquecer, é claro, da mágica "Cherub Rock", a melhor música do álbum e a minha favorita.

O som sujo, pesado, e ao mesmo tempo palpável do Smashing Pumpkins me conquistou desde a primeira vez que ouvi. É interessante como o álbum começa pesado e vai acalmando de música a música, voltando a ser pesado, e acalmando novamente. É dessa mistura de peso, melodia e melancolia que mais me agradou.

Para quem gosta de músicas alegres, não vai gostar desse álbum nem dos Pumpkins. Suas músicas são melancólicas, tristes, sem deixar, por isso, de serem belas.

Eis aqui as faixas:

  1. "Cherub Rock" – 4:58
  2. "Quiet" – 3:41
  3. "Today" – 3:19
  4. "Hummer" – 6:57
  5. "Rocket" – 4:06
  6. "Disarm" – 3:17
  7. "Soma" – 6:39
  8. "Geek U.S.A." – 5:13
  9. "Mayonaise"– 5:49
  10. "Spaceboy" – 4:28
  11. "Silverfuck" – 8:43
  12. "Sweet Sweet" – 1:38
  13. "Luna" – 3:20

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Música

Começo de ano e não sei do que falar, tendo tanta coisa em mente para dizer. Depois de muito pensar, concluí que falarei de música, ou melhor, de rock. Tenho ouvido alguns Cds ultimamente e gostaria de comentá-los aqui.

O primeiro de que quero falar é o álbum "Awake", de 1994, do Dream T
heater. Essa banda me viciou com o segundo álbum deles, "Images And Words". Baixei este pois ouvi críticas positivas. E não deu outra: viciei nesse também. As músicas são excelentes. Minhas favoritas são "Caught In a Web", "Erotomania" - essa, instrumental -, as pesadas "The Mirror", e "Lie", além de "Scarred". O álbum tem músicas onde o guitarrista Petrucci usa uns pets muito pesados, como em "The Mirror" e "Lie", mais pesados que no Cd anterior. Mas é claro, existem baladas como "The Silent Man" e a excelente "Space Dye-Vest". Pra quem gostou de "Images And Words", certamente gostará desse também.

Também tenho ouvido o álbum "Highway To Hell", de1979, do AC/DC. Álbum execelente, que mistura muito bem hard e heavy metal, mistura essa que atingiria a perfeição em "Back in Black", álbum posterior a esse. Entre minhas músicas favoritas, estão a clássica "Highway To Hell", "Girls Got Rhythm", "Touch Too Much", "Shot Down in Flames" e "If You Want Blood (You've Got It)". O AC/DC é uma das raríssimas bandas que conseguem agradar a "gregos e troianos", ou seja, agrada a quem gosta de música pesada e quem gosta de algo mais leve. Também eles são um dos pouquíssimos que sabem fazer o "arroz com feijão" do rock e mesmo assim conseguem ser excelentes.

Outro álbum que me chamou a atenção e me surpreendeu foi "A Revolta dos Dândis", de 1987, do Engenheiros do Hawaii. Queria conhecê-los melhor, e como esse álbum tinha a conhecidíssima "Infinita Highway", escolhi o tal. E não me arrependi. Além desse clássico, o álbum tem outras ótimas músicas como "A Revolta dos Dândis" - tanto a primeira quanto a segunda partes -, "Terra de Gigantes", "Filmes de Guerra, Canções de Amor", a conhecida e linda "Refrão de Bolero", e "Além dos Outdoors". Chamados de petulantes, esses gaúchos sabem fazer música muito bem e suas letras são muito interessantes. Quando se consegue entender, é claro, rs.

O Scorpions é uma das bandas mais adoradas pelo público que gosta de rock. Seja pelas suas baladas ou pelas músicas mais pesadas, muita gente gosta deles. Eu conhecia mais as baladas, e como todos falavam que eles também tocavam pesado, queria conhecer. Daí que baixei "Blackout" e "Love At First Sting", de 1982 e 1984, respectivamente. O primeiro é o meu favorito, sendo que o segundo tem músicas mais bem elaboradas. De "Blackout", destaco as pesadas "Now!", "Dynamite" - duas porradas no ouvido de qualquer um -, "No One Like You" e, claro, "Blackout". Do segundo álbum, destaco a clássica "Rock You Like a Hurricane", a pesada "Coming Home", "Big City Nihgts" e, óbvio, a balada conhecida por 10 entre 10 adoradores da boa música: "Still Loving You". Por "Blackout" soar mais "sujo" e se virar para uma sonoridade mais heavy metal, ele me agradou mais. Talvez seja o melhor álbum do Scorpions. Entretanto, ainda existem muitos outros álbuns a se ouvir deles ainda!

Por último, entre outros álbuns que falarei melhor, vale ressaltar "Piece Of Mind", de 1983, quarto álbum da Donzela, ou seja, do Iron Maiden. É um álbum que continua com o peso de sempre, mas com partes mais calmas e técnicas. De cara, já começa com a ótima "Where Eagles Dare", baseada no filme homônimo. Outros destaques são a excelente "Flight Of Icarus", "Die With Your Boots On", a longa "To Tame a Land", e claro, um dos maiores clássicos da Donzela: "The Trooper". O Maiden é uma das poucas bandas que mantém seu estilo intocável, usando de todos os clichês de uma banda de heavy metal. Por isso gosto tanto deles. Fazem, assim como AC/DC, o "feijão com arroz", o básico do heavy metal, sem muitas estripulias. Gostam do trivial: voz, guitarra, baixo e bateria; e pronto! E com isso fazem música como poucos!