"There's no really dar side of the moon"
Tenho tido tão pouco tempo para comentar aqui, e tantas coisas para falar.... Por enquanto, vou me ater a dois álbuns de uma banda fenomenal chamada Pink Floyd. Conheci-a verdadeiramente por meio de um amigo meu, que me deu um Cd deles, pois não gostava. Eu também não havia gostado muito. Ouvira algumas músicas e achara bem fraco. Entretanto, isso era há dois anos atrás. E nesse meio tempo, meu gosto por música mudou muito. Passei a aceitar coisas mais "maleáveis". Antigamente, música boa pra mim tinha que ser pesada e pronto. Hoje não. Ainda aprecio o peso, mas também uma harmonia no meio dele cai bem.
Voltando ao que interessa, hoje queria mostrar os dois álbuns que fizeram sinceramente me apaixonar por essa banda. Eles se chamam "The Dark Side Of The Moon" e "The Wall". O primeiro foi o que o amigo me deu; o segundo, baixei por puro interesse.
"The Dar Side Of The Moon" é um álbum lançado em 1973 e que fala de tempo, dinheiro, loucura, guerra e morte. Não é apenas a complexidade de suas composições que chama a atenção; as letras são bastante estruturadas, algumas com conotações políticas. Diz-se das bandas progressivas que elas se preocupam sobretudo com a parte sonora, deixando as letras em segundo lugar. Bem, acho que as letras do Floyd não confirmam isso. Pelo contrário, elas se mostram bem construídas, perfeitamente conectadas ao som perfeito que eles constroem. É como algo mágico a abertura com "Speak To Me/Breathe", que é logo emendada por "On The Run" até chegar a uma das melhores composições que ouvi em minha vida, a maravilhosa "Time". A começar pela abertura primorosa com os sinos, depois a bateria e logo emendada pelos riffs mágicos de Gilmour, este, certamente, um dos melhores guitarristas de todos os tempos. Não é tão rápido como John Petrucci ou Malmsteen, entretanto, seus solos são muito técnicos, além de nos proporcionar uma viagem musical!
Após essa apoteótica música, vem "The Grear In The Sky", que se forma a partir de - acho eu - uma backing vocal mostrando todo seu poderio vocálico junto a um instrumental. Misturando doses de melancolia e caos, ela se torna uma ótima e interessantíssima música. "Money" vem depois, outro petardo floydiano. A letra, uma crítica ácida à sociedade consumista, mostra o que disse mais acima. A parte instrumental é incrível, uma das melhores também, principalmente seu solo de guitarra, que pra mim, talvez seja o melhor já feito por Gilmour. Compete com "Confortably Numb". Competições à parte, o que interessa é que é uma música espetacular, imperdível para aqueles que gostam de músicas de qualidade!
"Us And Them" é a próxima, trazendo uma calma e mostrando a incrível habilidade dos músicos do Floyd. "Any Colour You Like" é a demonstração da extrema técnica que Gilmour possui. Ao, ouvi-la, fico pensando: "Como levei tanto tempo para descobrir um guitarrista tão fantástico assim?" A próxima é "Brain Damage", outra música brilhante.
O Cd finaliza com "Eclipse", de uma formatão apocaliptica, que acho que nunca vi música tão perfeita para um final de Cd. Baseada em frases simples e num instrumental agitado, termina esse tão grande álbum de uma forma espetacular, a qual não poderia ser mais perfeita.
"The Dark Side Of The Moon" é definitivamente um dos melhores álbuns de todos os tempos e não há mais adjetivos com os quais eu possa demonstrar minha admiração por ele. Desde a primeira vez que o escutei, viciei e o escuto pelo menos uma vez por mês. Todos que gostam de boa música - mesmo que não gostem de rock - deveriam ouvi-lo. Isso porque o Floyd é sim uma banda de rock, mas o seu som ultrapassa e muito os limites do rock, e é por isso que me fascina tanto.
Quanto ao outro álbum, acho melhor deixar para outro post....
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