quarta-feira, 15 de julho de 2009

Os filmes que assisti ultimamente




"ET, minha casa".

Os filmes de hoje em dia não estão mais preocupados em passar algo de interessante para os espectadores. O que se vê são explosões, carros, tiros, socos, entre outras artimanhas para deixar o público ligado. Na minha opinião, isso não acrescenta nada ao cinema. Nem se pode chamar isso de cinema. Ou, se preferem chamar filmes como "Velozes e Furiosos" de cinema, cada um com seu gosto, mas eu não considero como tal.

Indo ao que interessa - filmes bons - vamos falar sobre eles.

O primeiro que vi foi "E.T. - O Extra Terrestre". Sim, eu só fui ver esse filme depois de velho. Todo mundo falava bem dele e eu queria ter certeza de que era bom mesmo. E com certeza é!

Steven Spielberg costuma me decepcionar ao ver seus filmes. Também, só vejo os novos. Dos antigos, só vi "A Lista de Schindler" e achei fantástico. Ao ver "E.T." sabia que iria encontrar o Spielberg verdadeiro, não o de hoje, preocupado em fazer "filmes-famílias" que vendam á vontade.

"E.T." é diferente. O tema parece bobo, mas acaba se tornando uma história muito boa, atrativa e que prende você ao filme. Foi muito legal também ter visto a Drew Barrimore criança.

Para quem pensa que esse é um filme de criança, engana-se. Qualquer amante de cinema deve vê-lo sem ideias pré-concebidas. Aliás, com uma: que você irá gostar muito!


Outro filme que vi e gostei muito foi "O Pecado Mora Ao Lado", com a fantástica Marilyn Monroe. Só foi preciso um filme para que eu me apaixonasse por ela. É impossível, sinceramente, que alguém não goste de uma atriz como ela, seja por sua magnífica beleza, por seu carisma e simpatia ou por suas ótimas atuações. Lembro que toda hora que ela entrava em cena, tinha que ficar de boca aberta. Isso porque eu não consigo compreender como cabe tanta beleza em uma só pessoa. Beleza e talento, não se pode esquecer!
Falando agora do filme, ele é um obra prima do Billy Wilder, outro diretor o qual eu me tornei fã. Não é só mais uma de suas comédias; na minha opinião, é melhor do que "Quanto Mais Quente Melhor", sendo que gostei mais dessa.

O "Pecado..." é encenado na maior parte do tempo por dois atores, a Marilyn e o Tom Ewell. Deve-se falar que ele também fez uma ótima atuação.

É incrível como o Billy Wilder transforma tão pouco material e recursos em um ótimo filme. Pode-se ver isso também em "Farrapo Humano", outra obra prima sua.

Esse filme é obrigação para qualquer um que quer ver um clássico feito de uma forma tão simples e cativante.

O próximo foi um dos filmes mais agradáveis que já assisti. O nome dele é "Arizona Nunca Mais". Só fui ouvi falar dele há uns tempos atrás quando fui procurar os filmes feitos pelos Irmãos Coen. Por falar neles, são estes uns dos poucos que ainda são comprometidos em fazer cinema de verdade! Parece que eles fazem filmes não para agradar crítica ou algo assim; fazem somente por gostar, por ser um prazer. E são muito talentosos nisso! Foi assim com "Onde Os Fracos Não Têm Vez", em "Fargo", sublime também e não foi diferente em "Arizona..".

Nesse filme vemos Nicolas Cage, alguém que está devendo um bom papel faz algum tempo. Mesmo que eu não tenha visto muitos filmes dele, acho-o um ator talentoso. Junto com ele está Holly Hunter, aquela de "O Piano", filme que ainda não vi. Os dois formam um par muito bem entrosado e divertido. Ainda tem a Frances McDormand, que fui conhecer em "Fargo".

O filme já começa "com tudo". Se você não prestar atenção, acaba se perdendo. Não sabia que iria começar assim.

A história fala de um casal que não pode ter filhos, pois a mulher é estéril. Com isso, eles tentam adotar um, mas o passado do maridão é recheado de prisões por furto. Tudo parece perdido até que eles veem no jornal uma notícia que mostra o nascimento de cinco filhos de um magnata da cidade. Aí vem a ideia: "Por que eles podem ter muito e a gente nada?" Eles simplesmente vão e roubam o bebê. É aí que tudo começa...

Esse é um dos filmes que indicarei a qualquer um que me perguntar sobre um filme de comédia bom!

Depois de Kubrick, Alfred Hitchcock é meu cineasta preferido. Espero um dia poder ver todos os seus filmes, o que não é das mais fáceis tarefas, pois o cara fez muito filme. Há tempos que não via um de seus filmes e já estava com saudades. "A Sombra de Uma Dúvida" apareceu por acaso, porque estava programado ver "Um Corpo Que Cai", filme que todos dizem ser o seu melhor.

Ao começar a ver o filme, achei-o meio chato. Nem tinha reconhecido o Hitch que eu conhecia e gostava tanto. Esse "estranhamento" não durou quinze minutos, pois a "ação" logo começou. Não consegui tirar os olhos desse filme para que eu pudesse entender a história.

Como em todo filme dele, sempre deve se desconfiar do óbvio! Quem viu "Psicose" pode entender o que estou falando. Mas ás vezes o óbvio é aquilo que se pensa mesmo. Tá complicado, né? Calma que eu vou explicar! Em "Psicose", todo mundo pensa que a mãe dele é a assassina, mas não é bem assim. Já em "Janela Indiscreta", todo mundo logo vê que o marido daquela mulher foi o assassino. Já eu pensava que não, pois isso era muito óbvio! Essas sensações só Hitch sabe passar.

E o que há de óbvio nesse filme? Que o personagem tem o rabo preso em algum lugar! Muito tempo depois, descobre-se que ele pode ser um assassino. Pelas características apresentadas, fica óbvio ser ele o assassino. Não pra mim! Só fui saber mesmo a verdade no fim do filme, que, aliás, nunca imaginaria ser assim!

E chegando ao último filme que vi na semana passada, falarei de "O Principe das Sombras", mais um filme do ótimo John Carpenter. Desde o primeiro filme, o famoso "Halloween", pensava que ele era um ótimo diretor. Após ver mais alguns filmes dele, tive a certeza disso. O que mais me chama atenção é o fato dele fazer filmes tão bons com tão pouco dinheiro. Depois de assistir "Fuga de Nova York", perguntei a um amigo meu se nesse ele havia tido um orçamento maior. Sua resposta foi :"Apenas 1 milhão!" Mas não parece! Sinceramente!



Gostei sim desse filme, só que não tanto como os outros a que vi. Ele é trash sim, mas não é aquela coisa toda de sangue pra tudo que é lado. Tem um suspense aterrador, que te deixa ligado ao filme. Achei um pouco monótono, mas mesmo assim não menos melhor por isso. A mistura de religião e ciência foi muito bem usada pelo Carpenter.

Não deu pra tomar susto, mas pode-se dizer que é um bom divertimento para alguém que não esteja acostumado a filmes trash como esses.

Ok, acho que já falei demais! Por enquando vou ficando por aqui, sem lembrar que Romário, o lendário Baixinho, foi preso mais uma vez por não pagar a pensão á sua mulher. Será que ele não pagou mesmo ou a mulher quer sugar mais ainda dele?


Se bem que ele não foi bem preso; foi colcoado numa sala especial. Se fosse um pobre que não tivesse onde cair morto, a história, penso eu, teria sido diferente, não é????

Here I go...









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