segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Recortes Filmográficos - La Dolce Vita (1960)


Filme que concedeu a excomunhão à Federico Fellini - penso que ele não estava pouco se fodendo para isso - , "A Doce Vida" marcou uma "cisão" na filmografia do cineasta: definitivamente, ele havia largado a estética neo-realista que vinha usando até então. "La Dolce Vita" é a prova de um Fellini mais maduro, disposto a usar mais da mente e menos do "social". Mudança esta que receberia um acabamento melhor em "Oito e Meio", seu melhor filme, na minha opinião. De "A Doce Vida" em diante, Fellini produziria o melhor de seu cinema, notavelmente a já citada obra de 63, "Amarcord", "Julieta dos Espíritos", "Satyricon" e "E La Nave Va". Não posso deixar de apontar, é claro, que filmes como "A Estrada da Vida" e "Noites de Cabíria" - ambos estrelados por sua esposa, Giulietta Massina - são clássicos comparáveis a suas melhores obras.


“Veja, estes padres não temem o demônio! Até permitem que eu toque o órgão!”


“No amor, é melhor ser escolhido”.


“No 22, vindo a Roma com meu séquito, passei a noite num castelo assim.

No da minha cunhada, vimos uma criança de vela na mão.

Conte direito, não era uma criança.

Como? Nem era vela”.


“Sua tia é médium?

Não sabe? O marido separou-se porque encontrava sempre fantasmas na cama”.

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