"...E o Vento Levou"! Finalmente assisti a tal clássico do cinema. Tinha vergonha em dizer que ainda não havia assistido essa obra-prima. Entretanto, o dia chegou! Como sempre, fiquei com uma ponta de receio por assistir um filme tão extenso - quase quatro horas! -, como sempre fico por filmes com grandes durações de tempo. Mas como todos elogiavam tal película, tinha certeza de que gostaria. E realmente não me enganei.
"...E o Vento Levou" ("... Gone With The Wind"), filme de 1939, fala de uma história de amor. Na verdade, histórias de amor. Do amor de Scarlett O'hara - interpretada pela belíssima Vivien Leigh - por Ashley Wilkes - interpretado por Leslie Howard - ; de Melanie Hamilton - interpretada pela também belíssima Olívia de Havilland - por Wilkes; e de Rhett Butler - o ótimo Clark Gable - por O'hara. Um ama o outro, que a ama mas que se casa com outra; outro que ama uma que não o ama. É nesse emaranhado de amores que o filme se desenrola. E tudo isso em meio à Guerra Civil Americana!!!
Em 233 minutos de filme, há lugar para tapas e beijos, lágrimas e sorrisos, amores e decepções. E milhares de reviravoltas! Uma história que começa burguesamente alegre e inocente, transforma-se num relato denso e triste. Além de ser uma história de superação!
Vivien Liegh faz uma atuação esplêndida, típica de uma imortal estrela como é! Soube fazer perfeitamente o papel de menina inocente e mulher travessa, além de personificar otimamente alguém que ri ou chora. Enfim, uma baita atriz! E o que dizer de Clark Gable? Representou um legítimo bom-vivant como poucos! Com várias facetas, soube variar entre o completo cinismo à mais completa angústia e perturbação. Em situações mesmo dramáticas, Gable destilava suas piadas e frases de efeito. Na minha opinião, a atuação mais notável entre todas. Mesmo assim, perdeu o Oscar para Robert Donat, de "Adeus Mr. Chips".
Quem rouba a cena é a Mammy, interpretada por Hattie McDaniel - ganhadora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, não podendo recebê-lo por ser negra. Soube muito bem contracenar com atores de primeira linha, além de ter feito uma perfeita empregada resmungona, mas com um grande coração. Méritos também para Olivia de Havilland, que não apenas emprestou sua beleza ao filme, como também fez uma ótima atuação, personificando o papel de uma perfeita santa! Só faltou a auréola...
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