sexta-feira, 9 de abril de 2010

Mistura de exagero e mau gosto


Quando um filme é bom, pode-se ter certeza que apresentarei mais qualidades que defeitos. Ok, alguns filmes como "Laranja Mecânica" não possuem defeito algum, mas filmes assim são exceções. Agora, quanto a "2012", é difícil achar não um defeito, - pois estes são vários - mas sim uma qualidade! Estou até agora procurando algo de bom neste filme...

"2012" conta a história do possível fim do mundo. Começando por aí, já se tem um conhecimento de que efeitos especiais é o que não faltarão! E como não faltam; até sobram!!! É efeito especial demais, um completo exagero.

Continuando a história sem graça, o tal "fim do mundo" é previsto com base num alto aquecimento do centro da Terra, que ocasionará vários efeitos, digamos, indesejáveis. Em meio a todo esse desastre, é contada a história de Jason Curtis - interpretado por John Cusack. Ele é separado de sua esposa, que levou junto os filhos. No dia da visita a seus filhos, em que os leva para um acampamento, fica sabendo, através de um maluco, que o mundo está prestes a acabar.

Uma coisa a citar sobre o tal Curtis: o cara é simplesmente um super-homem! Passou por várias "situações quase-morte" e se saiu sem um arranhão de todas! Belo substituto para Steven Seagal, hein?

Para não perder mais meu tempo, tenho a dizer que "2012" é calcado em metade efeitos especiais apelativos e metade diálogos "encheção de linguiça". Mostrou ser um filme fraco, chato, sem emoção, com uma direção sem talento, efeitos exagerados e pouco cinema! Mistura de exagero e mau gosto! Exagero de efeitos e mal gosto por ter gastado 200 milhões de dólares e ter feito um filme tão ruim! Stanley Kubrick já demonstrou há 41 anos, com seu "2001: Uma Odisseia No Espaço" como se faz um filme de ficção! Penso que o senhor Roland Emmerich - que adora fazer filmes "megalomaníacos" - precisa aprender e muito com o mestre.

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