Núpcias de Escândalo (1940) - 112 min – P &B – George Cukor
As Vinhas da Ira (1940) – 128 min – P &B – John Ford –
Esta é uma das melhores obras do mestre Ford. Cheio de realismo, ela conta a vida de uma família que é obrigada a sair de suas terras devido a dívidas, e a andar até outras terras onde ofereçam emprego para que possam se sustentar. Os personagens Tom Joad – interpretado por Henry Fonda – e sua mãe são inesquecíveis. Ford, um direitista ferrenho, mostra que pode muito bem dirigir um filme com conotações “esquerdistas”.
Cidadão Kane (1941) - 112 min – P &B – Orson Welles – Este filme está presente em primeiro lugar em 9 listas entre 10 que forem pesquisadas como o melhor filme de todos os tempos. E não é à toa, pois, na minha opinião, se este não for o melhor, é um dos melhores com certeza. Orson Welles conseguiu algo em 1941 que simplesmente revolucionou a técnica de filmagem. O filme é totalmente atemporal. Uma pena que o filme de estreia de Welles tenha lhe proporcionado tantos problemas futuros, pelo fato de se inspirar na vida do magnata da comunicação William Hearst. Entretanto, esse magnata não conseguiu apagar essa obra-prima, e mesmo com todas as dificuldades, Welles continuou, a duras penas, a fazer seus filmes.
O Falcão Maltês (1941) – 101 min – P &B – John Huston
Casablanca (1942) - 102 min – P &B – Michael Curtiz – Apontado muitas vezes como o melhor filme de romance de todos os tempos, “Casablanca” é cultuado tanto por jovens quanto por idosos. É um filme que envelheceu bem, mantendo seu poder de emocionar as pessoas.
Pacto de Sangue (1944) - 107 min – P &B – Billy Wilder – Uma das grandes obras-primas do mestre Wilder, o filme conta a história de um homem, que desde o começo da história, confessa ter cometido um crime. Algo arrojado para a época, mas que mostra o tamanho da virtuosidade de Wilder. Se enganam aqueles que pensam que o filme, dessa forma, perde o interesse. A história o prende do começo até o fim, devido ao brilhante roteiro de Wilder em companhia de ninguém mais ninguém menos do que Raymond Chandler.
Farrapo Humano (1945) - 101 min – P &B – Billy Wilder – Outra obra-prima de Wilder, o filme conta a história de Dom Birnam, alguém que por nada no mundo consegue largar a “mardita manguaça”, ou seja, a bebida. Ele faz de tudo para conseguir um gole. Este é um dos filmes mais tristes que já assisti.
Desencanto (1946) - 86 min – P &B – David Lean
A Felicidade Não Se Compra (1946) - 130 min – P &B – Frank Capra Este belo filme, estrelado por um dos meus atores preferidos – James Stewart – é uma bela mensagem de que, não importa o que houver, devemos acreditar na importância de cada um. Também este filme contém uma das mais bonitas histórias do cinema. Feito no pós-guerra, penso que tinha por objetivo mostrar que ainda havia uma esperança no mundo.
Ladrões de Bicicleta (1948) - 93 min – P &B – Vittorio de Sica – A comovente história do rapaz desempregado que arruma um emprego,mas acaba tendo sua bicicleta roubada, possibilitando assim sua demissão, já que precisava dela para trabalhar, é uma das mais tristes já mostrada. Passa-se o filme todo naquela esperança de que seu sofrimento diminua e que, dessa forma, ele possa viver tranquilamente e criar seu filho em paz. Entretanto, o mundo não é bom, as pessoas não são boas, e as coisas são cada vez mais difíceis.. É um filme pessimista, mas muito belo e que eu gosto bastante.
O Tesouro de Sierra Madre (1948) - 126 min – P &B – John Huston
O Terceiro Homem (1949) - 104 min – P &B – Carol Reed
À direita, cena de "As Vinhas da Ira"; à esquerda, "Casablanca"; à direita, "A Felicidade Não Se Compra"; à esquerda, "Ladrões de Bicicleta"; e à direita, por último, "Farrapo Humano".