Obra: Fique quieta, por favor
Autor: Raymond Carver
"Como se não bastasse tudo isto, Sandy, a irmã caçula de sua mulher, dera para seus filhos, Alex e Mary, aquela cadela vira-lata há uns quatro meses. Ele desejava jamais ter visto a cadela. E Sandy também. Aquela filha da puta. Estava sempre aparecendo com uma merda que, invariavelmente, lhe custava dinheiro; alguma besteira que quebrava em um ou dois dias e tinha que ser consertada, qualquer coisa com a qual os meninos podiam fazer barulho, lutar entre eles, bater um no outro".
"(.....) É o primeiro cachorro que eles têm. Não lembra o quanto você adorava o seu primeiro cachorro?
Meu cachorro era inteligente! - ele dizia. - Era um setter-irlandês". (Retirado do conto "Jerry e Molly e Sam").
"Não sou leviano nem tampouco muito sério, pelo menos na minha opinião. Acho que um homem, atualmente, deve ter um pouco destas duas coisas. Acredito no valor do trabalho - quanto mais duro, melhor. Um homem que sem trabalho fica com muito tempo sobrando, muito tempo para se ocupar de si mesmo e de seus problemas". (Retirado do conto "O que você faz em São Francisco"?)
"Mais ou menos um mês atrás, num sábado em que todos tinham saído, eu pegara a Bíblia, logo depois de ter me masturbado, e jurei que nunca mais faria aquilo. Mas acabei gozando sobre a Bíblia e as promessas e juramentos não duraram mais do que um dia ou dois, até ficar sozinho novamente". (Retirado do conto "Ninguém disse nada")
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