domingo, 26 de setembro de 2010

Mas que merda Hamilton fez?!


Gosto e torço pelo inglês Lewis Hamilton por ele ser o tipo de piloto que sempre apreciei: agressivo e talentoso, coisa pouco vista hoje em dia. Desde as primeiras corridas, vinha prestando atenção nele, e com o tempo, passei a torcer por ele e pela McLaren. Logo no primeiro campeonato que disputou, foi vice-campeão, tendo perdido o título na última corrida, por puro nervosismo e falta de experiência. No segundo ano, o título veio por um ponto, e ganho na última curva, da última corrida, no Brasil. O terceiro ano foi fraco, o qual não atingiu ao menos a quinta posição no campeonato. Esse ano, está na briga pelo bicampeonato. Entretanto, pela segunda vez, a falta de paciência fez com que ele saísse da corrida.

No Gp passado, logo na largada, quis achar espaço onde não havia e acabou recebendo um toque de Massa, que quebrou sua suspensão e o tirou da corrida. Agora, em Cingapura, onde a McLaren não veio forte, estava em quarto, com Webber, adversário direto na briga pelo título, à sua frente. Mais uma vez, forçou em cima do adversário, tentou ultrapassar quando não podia e acabou recebendo um toque que mais uma vez o tirou da corrida.

Contando os pontos que perdeu corrida passada e na de hoje, partindo da premissa de que terminaria em quarto na outra e em terceiro nessa, somam 27 pontos!!! Com esses resultados, estaria hoje na liderança, com sete pontos de vantagem e faltando quatro corridas para o final!

O que se espera de um piloto de Fórmula 1? Agressividade; sim. Paciência; TAMBÉM! Paciência e calma! A Fórmula 1 precisa de agressividade, com certeza absoluta! O inglês veio para mudar um pouco o panorama das corridas, que de monótonas tornaram-se mais emocionantes, com gente até comparando-o à Ayrton Senna! Mas Senna, nos tempos gloriosos da F1, sabia ser agressivo. Ia pra cima, mas sabia como. Hamilton precisa ser mais responsável, mais calmo, coisa ainda que ele parece ainda não ter aprendido! Quando ele vai aprender? Já não bastou perder um título que estava nas mãos?? No primeiro ano, havia a desculpa da inexperiência; e agora; qual será a desculpa?

Seja mais paciente, Lewis Hamilton! Agora, Webber está a vinte pontos de diferença e Alonso, que eu dava como morto, está nove! Fora que a McLaren sai prejudicada, pois só Button pontuou nas duas últimas corridas. A coisa ficou meio difícil, mas ainda há esperança! Deve-se lembrar que o australiano quase não errou, fora que Alonso há muito tempo não erra, enquanto Hamilton errou em duas corridas seguidas. Não está na hora dos dois errarem? É vencer e contar com a sorte. Coisa que Lewis Hamilton não tem muita...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Fotos interessantes...


Em homenagem à música que postei horas atrás, algumas imagens com a mesma temática: Jesus Salva! É uma singela homenagem à esse personagem, pra não dizer que estou a implicar com ele...















O pessoal não presta mesmo. Depois eu que vou pro inferno!!!


Uma letra mais infiel ainda

Eh, tô muito ateu essa semana pro meu gosto! Outra música anti-cristo; será que eu não me canso?

Música: Jesus Saves (Jesus Salva)

Banda: Slayer

Álbum: Reign In Blood


Ano: 1986


Tradução:


Você vai para a igreja, você beija a cruz
Você será salvo à qualquer custo
Você tem sua própria realidade
Cristianismo
Você passa a vida inteira pagando pau
Uma característica que tem crescido conforme o tempo têm passado
Você pensa que o mundo vai terminar hoje
Você louva o Senhor, é tudo o que você diz

Jesus Salva, escute sua oração
Você acha que verá os portões perolados
Quando a morte te levar

Por todo o respeito você não pode cobiçar
Em um homem invisível você põe sua confiança
Dependência indireta
Tentativa eterna de anistia
Ele vai decidir quem vive e morre
Reduzirá a população da ascenção de Satanás
Você será um acessório
Irreverência e blasfêmia

Jesus Salva, não há necessidade para rezar
Os portões de pérola tornaram-se ouro
Parece que você perdeu seu caminho

Jesus Salva, sem palavras de louvor
Nenhuma terra prometida para te levar
Não há outro caminho

Os 10 Melhores Filmes de Todos os Tempos


Sim, eu gosto muito de fazer listas; é como se fosse um hobby! Gosto de dar notas a quase tudo que vejo e leio. A todo filme ou livro eu tenho que dar uma nota, classificá-lo, colocá-lo na ordem dos melhores e dos piores. Sim, aprecio uma frase na qual Oscar Wilde dizia que "definir é limitar", mas, infelizmente, não a sigo e gosto de listar e pronto!

Tempos atrás listei os meus 20 livros favoritos, e agora, listarei os 10 melhores filmes de todos os tempos, na minha opinião. Não foram necessariamente os 10 que mais gostei, mas os 10 que achei melhores, e nisso há muitas diferenças! E com certeza, essa lista ainda vai mudar muito...

Mas por enquanto são estes:

1º O Poderoso Chefão I ( "The Godfather I"1972, Francis Ford Coppola, EUA)
2º O Poderoso Chefão II ( "The Godfather II" 1974, Francis Ford Coppola, EUA)
3º Laranja Mecânica ( "A Clockwork Orange" 1971, Stanley Kubrick, Inglaterra)
4º Cidadão Kane ( "Citizen Kane" 1941, Orson Welles, EUA)
5º Oito e Meio ( "Federico Fellini's 8 1/2" 1963, Federico Fellini, França/Itália)
6 º 2001: Uma Odisseia no Espaço ( "2001: A Space Odyssey" 1968, Stanley Kubrick, EUA/Inglaterra)
7º Touro Indomável ( "Raging Bull" 1980, Martin Scorsese, EUA)
8º Taxi Driver ( "Taxi Driver" 1976, Martin Scorsese, EUA)
9 º Um Corpo Que Cai ( "Vertigo" 1958, Alfred Hitchcock, EUA)
10 º Psicose (1960, "Psycho" Alfred Hitchcock, EUA)

Para quem pensa que Moisés partira o mar ao meio...

Para quem pensava que, como está na "Sagrada Bíblia" - não sei como alguém racional consegue acreditar numa baboseira dessas! - , especialistas explicam como ele fez isso.

Estudo indica que Moisés teve ajuda do vento para abrir o Mar Vermelho



WASHINGTON (AFP) - Pesquisadores americanos acreditam ter descoberto o exato ponto onde Moisés teria dividido as águas do Mar Vermelho, 3.000 anos atrás, para que o povo judeu pudesse fugir em segurança do faraó egípcio, e também como ele teria conseguido: com uma ajudinha do vento.

"As pessoas sempre foram fascinadas por essa história do Êxodo, indagando se tinha base em fatos históricos", estimou Carl Drews, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas, principal autor do estudo, publicado no site da Public Library of Science.

"O que este trabalho mostra é que a descrição das águas se abrindo de fato possui uma base nas leis da física", acrescentou.

A Bíblia descreve como os israelitas "passaram pelo meio do mar no chão seco", com uma parede de água de cada lado, enquanto um forte vento soprava do leste.

Os pesquisadores não podiam simplesmente usar a Bíblia como referência para deduzir a localização geográfica da travessia, porque "embora o autor do Êxodo tenha tentado de fato apontar o local onde Moisés atravessou, infelizmente os nomes usados não são mais reconhecidos", disse o cientista à AFP.

Drews e seu coautor, o oceanógrafo Weiqing Han, da Universidade do Colorado, focaram sua busca pelo local onde a travessia poderia ter ocorrido em um ponto onde há uma faixa de terra na água, descartando lugares considerados anteriormente por outros estudos, como o Golfo de Suez ou em um ponto perto de Aqaba, na atual Jordânia.

A dupla descobriu que, quando o vento sopra, a água pode se levantar e se "dividir" no local da faixa de terra, explicou Drews.

"Um monte de refugiados pode correr pelo meio, e quando o vento para, a água subitamente volta a ficar como antes, atingindo quem estiver no caminho", afirmou.

Drews e Han chegaram a um local no leste do Delta do Nilo, em um sítio arqueológico chamado de Tell Kedua, a norte do Canal de Suez na costa mediterrânea.

Neste ponto, acreditam que um antigo braço do Nilo e uma lagoa costeira um dia tenham formado um 'U' à beira do Mar Mediterrâneo.

Com a ajuda de um satélite, os cientistas fizeram um modelo da área, e modificaram o terreno para que se parecesse com a forma que tinha há 3.000 anos. Depois, preencheram o modelo com água e fizeram vento soprar.

De acordo com seus cálculos, um vento de 100 km/h soprando durante 12 horas teria sido capaz de empurrar a água em até dois metros de profundidade por cerca de quatro horas - tempo suficiente para que Moisés e seu povo atravessassem para a liberdade.

Bem, para quem acreditava que Deus havia dado uma "maozinha" a seu "filho" Moisés, a coisa está explicada.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Para os infieis, iguais a mim

Música: Igreja

Banda: Titãs

Álbum: Cabeça Dinossauro

Eu não gosto de padre
Eu não gosto de madre
Eu não gosto de frei.
Eu não gosto de bispo
Eu não gosto de Cristo
Eu não digo amém.
Eu não monto presépio
Eu não gosto do vigário
Nem da missa das seis....

Não!

Eu não gosto do terço
Eu não gosto do berço
De Jesus de Belém.
Eu não gosto do papa
Eu não creio na graça
Do milagre de Deus.
Eu não gosto da igreja
Eu não entro na igreja
Não tenho religião!

Não! Não gosto! Eu não gosto!

Uma das melhores composições da música brasileira!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

It's trash metal, baby!



Todo mundo sabe que Dave Mustaine odeia James Hetfield, Hetfield odeia Mustaine. Muito bem, todo mundo também sabe que ambos, há quase 30 anos atrás, faziam parte do Metallica e que Mustaine foi expulso por Hetfield. Mustaine criou o Megadeth, e esta banda, em 91, criou um dos melhores álbuns da história do rock pesado: “Rust In Peace”; álbum de que vou falar agora.

Rust in Peace”, álbum lançado em 1991, confirmou o que se pensa do Megadeth: de que tal banda não fica devendo em nada ao Metallica em relação à música – mesmo que eu ache o Metallica superior. Isso é mostrado logo no início do álbum, com o riff destruidor de “Holy Wars.... the Punishment Due”; a música é simplesmente fantástica!!! A pegada, o ritmo, os riffs, o solo, a letra - que fala

sobre a loucura das chamadas “guerras santas”. Sem exagerar, um clássico do rock.Logo em seguida, vem a não menos melhor “Hangar 18”, com um dos solos mais entusiasmantes que já ouvi em toda a minha pequena vida. A letra fala de uma base militar nos Estados Unidos destinada a pesquisas sobre extraterrestres. Pelo que se lê na composição de Mustaine, ele parecia acreditar que os americanos escondiam “coisas” nessas bases, ou seja, informações que comprovariam a existência de extraterrestres. A música a seguir, “Take No Prisioners” é um puxão de orelha. Alterna um ritmo mais cadenciado com uma porrada mais trash dos trashs. A letra toca no delicado tema guerra, e fala como elas são tolas. A quarta, “Five Magics”, é outra poderosa porrada trash. “Poison Was the Cure” vem em seguida. A música começa com um ritmo lento, mas depois de um tempo, vira uma verdadeira porrada de estourar os tímpanos.

Lucretia” é a próxima, com um ritmo mais cadenciado, mas nem menos melhor por isso. Ela antecipa um dos clássicos megadethianos, “Tornado Of Souls”, outra ótima porrada trashiana no ouvido dos metaleiros. Poderosa, rápida no gatilho, “Tornado” é uma música que anima, contagia, que dá vontade de balançar a cabeça e esquecer de tudo que existe. Após essa vem a pequena “Down Patrol”, liderada pelo ótimo baixista Ellefeson e o álbum termina de forma melhor impossível com outro clássico: a música homônima “Rust In Peace”. É interessante o fato como ela se parece um carro

que engata uma marcha e não para nunca. No meio da música, ela descansa e toma um ritmo arrasador, bem trash, cheio de gás e energia, encerrando o álbum de forma fantástica.

Rust In Peace”, título no qual Mustaine se inspirou ao ver, na traseira de um carro, tal frase: “Hopeffuly all the nuclear warheads rust in peace” (“Tomara que todas as ogivas nucleares descansem em paz”), se mostra um álbum pesado, coeso, com ótimas composições de um Mustaine inspirado. Obra-prima não só megadethiana, mas como do trash e do heavy metal em geral. Não deve em nada ao “Master Of Puppets”, “o melhor álbum de trash metal”, mesmo que eu concorde com tal terminologia. Está no mesmo patamar seja em questão de peso ou composição. Mustaine mostra que sua banda pode sim e muito bem concorrer com o Metallica, e que pode fazer álbuns à sua altura, e, diga-se de passagem, até melhores! “Rust In Peace” é um tapa na orelha de quem quer ouvir som pesado de verdade! Afinal, It's trash metal, baby!


Álbum: Rust In Peace

Ano: 1990

Produção: Dave Mustaine e Mike Clink

Gênero: Trash Metal/Heavy Metal

Gravadora: Capitol Records

Formação: Dave Mustaine(Vocal/Guitarra Base/Solo); Marty Friedman(Guitarra Solo/Base/Backing Vocal); David Ellefeson(Baixo/Backing Vocal) e Nick Menza(Bateria/Backing Vocal).

Músicas:

  1. "Holy Wars... The Punishment Due" — 6:36
  2. "Hangar 18" — 5:14
  3. "Take No Prisoners" — 3:28
  4. "Five Magics" — 5:40
  5. "Poison Was the Cure" — 2:58
  6. "Lucretia" — 3:58
  7. "Tornado of Souls" — 5:22
  8. "Dawn Patrol" — 1:50
  9. "Rust in Peace... Polaris" — 5:36