"À Prova de Morte" não é dos melhores filmes dele. E o fato de não ser um dos melhores dele não retira a alcunha de ser um filme muito bom - e violento, por sinal. O filme conta a história de quatro garotas que saem para se divertir. Enquanto andam de carro e param em diferentes lugares, vão conversando sobre coisas banais como um amasso que uma delas teve outro dia e uma paixão que a outra tem por um homem que não gosta dela da mesma maneira. Até aí tudo calmo. Entretanto, há um homem que as persegue. Saber o que ele quer, isso só vai descobrir quem ver o filme.
Em algumas partes do filme, Tarantino exagera nos diálogos, o que pode cansar o espectador. Entrementes, tais diálogos são muito interessantes e engraçados, o que, visto dessa forma, serve de incremento ao filme. Só achei que em algumas partes ele se alongou demais.
Sua câmera, como sempre, continua inquieta e ousada, com ângulos e tomadas que não se esperam fazer - como logo no começo, onde ele filma os pés de uma das quatro em frente ao vidro.
Sobre as atuações, tenho a dizer que Tarantino sabe escolher um elenco de mulheres bonitas como ninguém! É uma mistura de loiras, morenas, mulatas de deixar o sujeito maluco!; todas perfeitas! Fora a participação de Kurt Russel, figurinha sempre presente em filmes do grande Carpenter, e que fez o papel do cara que segue as garotas. Demorei até um pouco para reconhecê-lo, visto que os filmes que vi dele eram dos anos 80.
"À Prova de Morte" é tenso, sensual, engraçado, violento, recheado de palavrões; e o que interessa, um ótimo filme, o que é clichê quando se trata de Quentin Tarantino. A cada filme dele que vejo, me torno mais seu fã. Como sua videografia é pequena, pretendo ver todos, o que não será difícil. E que venha o próxima, e que seja tão bom quanto esse!
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