quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Einstein gostava de Heavy Metal?




Heavy Metal: "um conforto para os jovens brilhantes"

De acordo com pesquisa conduzida pela University of Warwick, da Inglaterra, adolescentes inteligentes ouvem heavy metal para lidar com as pressões associadas a serem talentosos.

Os pesquisadores analisaram 1.057 jovens membros da National Academy for Gifted and Talented Youth (Academia Nacional Para Jovens Especialmente Dotados e Talentosos), uma associação cujos 120.000 estudantes estão entre os 5% de melhor desempenho entre os jovens ingleses de 11 a 19 anos.


O resultado vem como um alívio para os pais cujos filhos, normalmente com cabelos compridos, são devotos de IRON MAIDEN, AC/DC e seus descendentes musicais. Os pesquisadores descobriram que, longe de ser um sinal de delinquência e pouca habilidade acadêmica, muitos adolescentes que gostam de Heavy Metal são por vezes brilhantes e às vezes utilizam a música para lidar com o estresse e a pressão de serem considerados diferentes.

Stuart Cadwallader, psicólogo da University of Warwick, apresentou os dados na conferência da British Psychological Society. Ele explica: "Há um senso comum de que estudantes especialmente dotados e talentosos gostam de música clássica e gastam muito de seu tempo lendo. É um estereótipo não muito preciso. Há estudos que ligam o Heavy Metal a fraca performance acadêmica e delinquência, mas encontramos um grupo que contradiz isso. É um grupo com auto-estima abaixo da média que não se sente incluido [na sociedade]. Eles sofrem de mais estresse e se voltam ao Heavy Metal como uma forma de aliviar esse estresse. Participantes disseram apreciar a complexidade e por vezes o conteúdo político do Heavy Metal mais do que o que encontram na música Pop. Há uma tendência a que isto [jovens gostarem de Heavy Metal] preocupe os adultos, mas eu acho que é apenas algo catártico. Não indica problemas."

Perguntados sobre seu tipo favorito de música, 39% dos estudantes pesquisados indicaram Rock, 18% R&B e 14% pop. 6% indicaram o Heavy Metal. O Heavy metal foi ainda citado como um dos cinco gêneros favoritos por um terço dos estudantes.


Preciso falar mais alguma coisa? Não passou da hora desse estereótipo de que rock - heavy metal e outros estilos - seria coisa de gente retardada, como falam por aí? Mais um preconceito a ser jogado por terra.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Violência, ação e muito sangue!







"Eu tenho um recado para a Alemanha". Quem viu o filme "Bastardos Inglórios" deve lembrar dessa fala e sabe de que parte ela é. Não falarei pois muita gente não viu ainda. E esses, não sabem o que estão perdendo. Por isso digo: corram para o cinema e veja esse filme, pois ele é ótimo e você não se arrependerá!
"Inglorious Bastards" fala de uma organização que tem uma simples incumbência: "Kill Nazis!" (Matar Nazistas!"), como diz Brad Pitt. Ela é formada por verdadeiros animais raivosos, capazes de tudo para acabar com os malditos nazistas. E isso eles fazem com muita animosidade e sadismo, podemos dizer assim. Que o diga "O Urso Judeu", que gosta de bater nos outros com um taco de beisebol, até que este morra. Os "Inglórios" são impiedosos, são maus e também sabem ser engraçados. Tarantino alterna momentos de selvagem violência - com um toque de sadismo, como já disse - com um humor cínico. Dei muitas risadas durante o filme, principalmente nas horas em que eles arrancavam gritos de dor dos nazistas. Fora os "escalpes" arrancados deles. Quem viu sabe do que estou falando; quem não viu, que fiquei na curiosidade e vá ver!


Junto a essa organização ultraviolenta, conta-se a história de Shosanna, uma judia que aparece no começo do filme, e torna-se um dos centros do filme. Créditos para Tarantino por achar uma atriz tão linda e tão boa como ela. Desde a primeira vez que a vi, já pensei: "Mas que mulher é essa?" Me apaixonei por ela!

Quem rouba a cena também é o ator que faz Hans Landa, o Christoph Waltz. Pode-se dizer que ele foi uma surpresa muito agradável, num elenco onde Brad Pitt era a estrela. A atuação desse também foi ótima. Gostei muito de suas caretas, além da voz, que estava irreconhecível. Uma atuação burocrática, mas muito boa e sem precisar daquele heroismo todo, como em "Troia".

A trilha sonora teve influência direta do spaghetti italiano, que Tarantino idolatra tanto. De cara, quando ouvi a música, já vi que era de filmes western. Ele mostra que estilos podem ser misturados, mesmo que sejam diferentes entre si. Em "Bastardos", um filme de ação ficou perfeito com uma trilha de faroreste. Coisas que só Tarantino faz. Vê-se isso também perfeitamente em "Kill Bill".
O único ponto negativo que vi no filme foi a entrada e saída inexplicável de alguns personagens. Por exemplo, eram oito os "Bastardos". Em alguma parte do filme, via-se uns vinte, pelo menos. Penso que houve um pouco de desleixo nisso, mas nada que estrague o filme, de forma alguma!

O cinema atual está recheado de porcarias, e ver um filme assim, nesta década, é meio que um deleite para aqueles que gostam de cinema de verdade. "Bastardos Inglórios" é um filme violento, com muito sangue, sadismo; é sim! Se não gosta disso, não veja. Se é um amante de filmes "melosos", acho bom continuar assistindo "Titanic" e não ver um filme como esse. Ah, e se tiver um bom estômago também.....