
"ET, minha casa".
Os filmes de hoje em dia não estão mais preocupados em passar algo de interessante para os espectadores. O que se vê são explosões, carros, tiros, socos, entre outras artimanhas para deixar o público ligado. Na minha opinião, isso não acrescenta nada ao cinema. Nem se pode chamar isso de cinema. Ou, se preferem chamar filmes como "Velozes e Furiosos" de cinema, cada um com seu gosto, mas eu não considero como tal.
Indo ao que interessa - filmes bons - vamos falar sobre eles.
Indo ao que interessa - filmes bons - vamos falar sobre eles.
O primeiro que vi foi "E.T. - O Extra Terrestre". Sim, eu só fui ver esse filme depois de velho. Todo mundo falava bem dele e eu queria ter certeza de que era bom mesmo. E com certeza é!
Steven Spielberg costuma me decepcionar ao ver seus filmes. Também, só vejo os novos. Dos antigos, só vi "A Lista de Schindler" e achei fantástico. Ao ver "E.T." sabia que iria encontrar o Spielberg verdadeiro, não o de hoje, preocupado em fazer "filmes-famílias" que vendam á vontade.
"E.T." é diferente. O tema parece bobo, mas acaba se tornando uma história muito boa, atrativa e que prende você ao filme. Foi muito legal também ter visto a Drew Barrimore criança.
Para quem pensa que esse é um filme de criança, engana-se. Qualquer amante de cinema deve vê-lo sem ideias pré-concebidas. Aliás, com uma: que você irá gostar muito!

Falando agora do filme, ele é um obra prima do Billy Wilder, outro diretor o qual eu me tornei fã. Não é só mais uma de suas comédias; na minha opinião, é melhor do que "Quanto Mais Quente Melhor", sendo que gostei mais dessa.
O "Pecado..." é encenado na maior parte do tempo por dois atores, a Marilyn e o Tom Ewell. Deve-se falar que ele também fez uma ótima atuação.
É incrível como o Billy Wilder transforma tão pouco material e recursos em um ótimo filme. Pode-se ver isso também em "Farrapo Humano", outra obra prima sua.
Esse filme é obrigação para qualquer um que quer ver um clássico feito de uma forma tão simples e cativante.

Nesse filme vemos Nicolas Cage, alguém que está devendo um bom papel faz algum tempo. Mesmo que eu não tenha visto muitos filmes dele, acho-o um ator talentoso. Junto com ele está Holly Hunter, aquela de "O Piano", filme que ainda não vi. Os dois formam um par muito bem entrosado e divertido. Ainda tem a Frances McDormand, que fui conhecer em "Fargo".
O filme já começa "com tudo". Se você não prestar atenção, acaba se perdendo. Não sabia que iria começar assim.
A história fala de um casal que não pode ter filhos, pois a mulher é estéril. Com isso, eles tentam adotar um, mas o passado do maridão é recheado de prisões por furto. Tudo parece perdido até que eles veem no jornal uma notícia que mostra o nascimento de cinco filhos de um magnata da cidade. Aí vem a ideia: "Por que eles podem ter muito e a gente nada?" Eles simplesmente vão e roubam o bebê. É aí que tudo começa...
Esse é um dos filmes que indicarei a qualquer um que me perguntar sobre um filme de comédia bom!

Ao começar a ver o filme, achei-o meio chato. Nem tinha reconhecido o Hitch que eu conhecia e gostava tanto. Esse "estranhamento" não durou quinze minutos, pois a "ação" logo começou. Não consegui tirar os olhos desse filme para que eu pudesse entender a história.
Como em todo filme dele, sempre deve se desconfiar do óbvio! Quem viu "Psicose" pode entender o que estou falando. Mas ás vezes o óbvio é aquilo que se pensa mesmo. Tá complicado, né? Calma que eu vou explicar! Em "Psicose", todo mundo pensa que a mãe dele é a assassina, mas não é bem assim. Já em "Janela Indiscreta", todo mundo logo vê que o marido daquela mulher foi o assassino. Já eu pensava que não, pois isso era muito óbvio! Essas sensações só Hitch sabe passar.
E o que há de óbvio nesse filme? Que o personagem tem o rabo preso em algum lugar! Muito tempo depois, descobre-se que ele pode ser um assassino. Pelas características apresentadas, fica óbvio ser ele o assassino. Não pra mim! Só fui saber mesmo a verdade no fim do filme, que, aliás, nunca imaginaria ser assim!

Gostei sim desse filme, só que não tanto como os outros a que vi. Ele é trash sim, mas não é aquela coisa toda de sangue pra tudo que é lado. Tem um suspense aterrador, que te deixa ligado ao filme. Achei um pouco monótono, mas mesmo assim não menos melhor por isso. A mistura de religião e ciência foi muito bem usada pelo Carpenter.
Não deu pra tomar susto, mas pode-se dizer que é um bom divertimento para alguém que não esteja acostumado a filmes trash como esses.
Ok, acho que já falei demais! Por enquando vou ficando por aqui, sem lembrar que Romário, o lendário Baixinho, foi preso mais uma vez por não pagar a pensão á sua mulher. Será que ele não pagou mesmo ou a mulher quer sugar mais ainda dele?
Se bem que ele não foi bem preso; foi colcoado numa sala especial. Se fosse um pobre que não tivesse onde cair morto, a história, penso eu, teria sido diferente, não é????
Here I go...
Nenhum comentário:
Postar um comentário